Desvalorização na Argentina torna o país atrativo para viagem de férias
A desvalorização da moeda Argentina tem tornado o país um destino de férias muito procurado por turistas brasileiros. De acordo com um dado do IBGE, o país já recebeu mais de 106 mil turistas, apenas do Brasil, apenas no primeiro trimestre do ano. Em 2022 o número atingido foi 40 mil brasileiros, no mesmo período do ano.
O país vizinho atingiu 109% de inflação em maio deste ano, desvalorizando o peso argentino e baixando os preços entre 15% e 20%. Este é um dos motivos que tem tornado o destino um atrativo financeiro.
Bariloche, El Calafate e Ushuia estão entre os locais mais procurados e em Buenos Aires, a capital, é onde se encontra a maior concentração de turistas latino-americanos.
Todos os viajantes devem portar documento de identidade ou certidão de nascimento original ou autenticada, e para os menores de idade que estiverem viajando sem a presença de um dos pais, é necessário uma autorização do responsável que não estiver presente.
Segundo Andrey Guimarães Duarte, vice-presidente do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo, a legislação brasileira obriga a autorização do pai que não esteja acompanhando a criança, mesmo que ela esteja na companhia do outro. A autorização de viagem deve ser feita por instrumento público ou documento particular com firma reconhecida em cartório. O formulário modelo pode ser encontrado no site da Polícia Federal.
A autorização é importante mesmo para crianças que já possuam o novo passaporte, com a página de identificação que inclui autorização prévia dos responsáveis para viagem de menores desacompanhados. “O documento emitido pela Polícia Federal não prevê algumas situações que o instrumento público pode contemplar e que são de extrema importância para os pais. Por exemplo, não é possível informar com quem a criança poderá viajar, qual será o destino ou ainda o período do passeio” ressalta Andrey.
Para quem vai ficar muitos dias fora do Brasil, é aconselhável deixar uma procuração pública com alguém de confiança. “Nunca se sabe o que pode acontecer e o problema pode tomar proporções indesejadas caso a pessoa não deixe um representante no País”, afirma Andrey.
Para fazer o documento, basta o interessado procurar um cartório de notas portando o documento de identidade original e indicar os dados de quem deseja nomear como procurador, bem como os poderes que lhe serão conferidos