Você sabe o que é o golpe da mão fantasma? Você pode ter caído e nem notou

por Giselle Ulbrich
com informações da RICtv
Publicado em 7 set 2022, às 22h20. Atualizado às 22h21.

Os criminosos sempre estão em busca de uma oportunidade para acessar informações pessoais de vítimas. E o golpe do momento é o da “mão fantasma”, que nada mais é do que o roubo de dados do celular sem que a pessoa sequer desconfie que está sendo roubada.

Para cair no golpe, é preciso que a pessoa clique em algum link malicioso que recebe pelo celular. Por mais que todos já tenham aprendido que não se deve clicar naquilo que não se conhece, de origem duvidosa, os bandidos tem criado estratégias muito eficientes para enganar e fazer com que o usuário clique onde não deve e acabe permitindo a invasão ao celular.

Um exemplo é quando o bandido liga, manda mensagem via SMS ou mesmo pelo Whatsapp informando, supostamente, que a vítima está com um problema com o banco ou com o cartão de crédito.

“O golpista usa uma parte de informações verdadeiras, que ele consegue em redes sociais ou em outros locais onde ele acesse facilmente informações reais da pessoa, para dar credibilidade. Aí a vítima acaba passando outras informações pessoais dela e o golpista acaba instalando links maliciosos no aparelho da vítima”, diz a especialista em tecnologia, Fernanda Musardo.

Ao clicar no link, o celular da vítima é invadido e a pessoa não faz ideia que, a partir daquele momento, as informações do aparelho estão sendo compartilhadas.

“Esses sitema que o golpista consegue instalar no celular consegue fazer uma varredura e entender todas as informações. Ele tem acesso a todos os arquivos desse aparelho e ler os arquivos remotamente, sem que o usuário perceba”, alerta a especialista.

Como se prevenir e limpar ameaças do celular

Fernanda ensina que ter um bom antivirus no celular é uma das formas de se proteger. Mas é preciso ter um bom programa, dos mais completos e confiáveis, que geralmente são de versões pagas. Ela ainda alerta que muitos usuários tentam conseguir versões piratas de antivírus, para não terem que pagar. Mas acabam vulnerável já na instalação do programa.

A especialista também ensina que comportamentos “estranhos” do celular, como travamentos mais constantes que o normal, lentidão que não existia antes, ou “bugs”, que fazem os aplicativos fecharem de repente enquanto são usados, podem ser sinais que o celular foi invadido. Ou seja, pode não se tratar apenas de um aparelho antigo, com pouca memória, mas pode ser alguém utilizando o aparelho em segundo plano.

É preciso desconfiar sempre e ser cuidados, não clicando em sites ou links maliciosos.