Primeiro museu de NFT do mundo quer “abrir as cortinas” da arte blockchain
SEATTLE (Reuters) – O primeiro museu de arte NFT permanente do mundo foi inaugurado em Seattle, nos Estados Unidos, com o objetivo de “abrir as cortinas” da arte digital com base em tecnologia blockchain.
Tokens não-fungíveis (NFTs) são um tipo de ativo digital que explodiu em popularidade recentemente, com trabalhos de arte em NFT sendo negociados por milhões de dólares. Os NFTs existem em blockchain, um registro transações mantido em computadores em rede.
O museu abriu suas portas em 14 de janeiro e tem dado palco a artistas, criadores e colecionadores para exibir seus NFTs em um âmbito físico, ao mesmo tempo em que buscam educar o público sobre o novo mercado relativamente novo para arte digital.
“Percebemos o impacto de conseguir olhar para esse tipo de arte de uma maneira em que você realmente para e vê todos os detalhes”,
disse Jennifer Wong, co-fundadora e curadora do Museu de NFT de Seattle.
Segundo um relatório de março da empresa Resarch and Markets com sede na Irlanda, o mercado global de NFT deve crescer para mais de 21 bilhões de dólares em 2022.
“Um NFT é na verdade apenas um contrato que significa a propriedade de um tipo de ativo”, disse o co-fundador do museu, Peter Hamilton. “Esses tokens… são basicamente um contrato que diz que um número de série pertence a um pedaço de arte, e se você é dono desse token, você é o dono legítimo”.
(Reportagem de Matt McKnight)