Plano de saúde retém 13% da folha, mas é essencial para empresas, aponta Sesi
Chegar ao melhor custo-benefício quando o assunto é plano de saúde é fundamental
Fundamental para a gestão da saúde e bem-estar dos colaboradores, o plano de saúde é responsável por 13% dos custos da folha de pagamento das empresas brasileiras. A sinistralidade é a correlação entre o prêmio (mensalidade) e o sinistro (consumo dos serviços no plano de saúde).
“Assim, para reduzir a sinistralidade é preciso que haja uma negociação comercial adequada e, de forma continuada, manter uma gestão técnica especializada para buscar a melhor saúde da população coberta pelo plano de saúde”, afirma Guilherme Murta, médico do trabalho e coordenador de Saúde do Sesi Paraná.
“Beneficiários mais saudáveis tem a tendência de utilizar menos os procedimentos de maior complexidade (e maior custo) da operadora de saúde e contribuem com menores reajustes, mantendo a sinistralidade sob controle”, completa.
Além da tendência de diminuir os custos com planos de saúde, cuidar da saúde dos colaboradores diminui os índices de ausências dos colaboradores durante o expediente, melhora o clima no ambiente de trabalho e aumenta a produtividade.
Sensível com os desafios enfrentados na gestão de saúde suplementar corporativa, o Sesi Paraná se propõe a atuar de maneira mais significativa neste tema, contribuindo assim com o desenvolvimento da indústria paranaense.
Para discutir com maior profundidade o assunto, o Sesi Nacional propôs a formação de um grupo qualificado de indústrias, com profissionais que atuam na área. Em setembro, acontece o segundo encontro com as indústrias paranaenses que se interessaram e formam o Comitê de Saúde Suplementar da Indústria do Paraná. “A ideia é que o grupo se reúna periodicamente de forma a dar continuidade a iniciativa de defesa deste interesse da indústria, no benefício mais valorizado pelos trabalhadores, que é o plano de saúde”, explica Guilherme.
Robson Gravena, gerente executivo de Segurança, Saúde e Responsabilidade Social do Sistema Fiep, ressaltou o principal intuito do encontro. “A ideia desse comitê é criar uma inteligência coletiva, não é colocar o Sesi simplesmente como um proponente de uma solução, mas trazer a indústria para mapear suas dores. Hoje, a saúde suplementar é o segundo maior custo da indústria, ficando atrás apenas da folha de pagamento “, explica.
Para apoiar ainda mais as indústrias, em breve, o Sesi Paraná disponibilizará uma Consultoria em Saúde Suplementar, que contemplará a análise e auditoria de dados de sinistros recebidos da operadora de saúde; o processamento dos sinistros para encaminhamento para os devidos descontos em folha dos beneficiários para a empresa cliente; fornecimentos de serviços de acordo com as demandas da empresa identificadas pela análise objetiva dos dados de sinistros e muito mais.
Para saber mais acesse sesipr.com.br/segurancaesaude