Educação ambiental para superar desafios

Publicado em 11 nov 2022, às 15h41. Atualizado em: 21 nov 2022 às 12h36.

A educação ambiental é uma necessidade cada vez mais clara em um mundo que sofre com os efeitos da poluição excessiva. Nesse sentido, pessoas, governo e empresas têm desafios e responsabilidades à frente.

Só no Brasil, são geradas 216 mil toneladas de lixo por dia, o que equivale a praticamente 1 kg por habitante (Abrelpe, 2019). Além disso, grande parte (cerca de 40% dos resíduos) são descartados de forma inadequada, como em lixões. Por outro lado, apenas 3% dos resíduos sólidos são reciclados (Trigueiro, 2017).

A solução para tudo isso deve partir de órgãos públicos e empresas, mas, também, de atitudes individuais. Quase 40% da população não faz a separação de lixo na própria casa (IBOPE, 2018). O número pode ser explicado pela falta de conhecimento sobre o assunto e a ausência de serviços de coleta seletiva nas cidades.

Novas perspectivas

Mudanças por órgãos oficiais já foram propostas com o intuito de melhorar esse cenário e reverter os efeitos negativos quanto à má gestão de lixo. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305/2010, aprovada em 2010, prevê o fim de lixões no Brasil e a implantação da coleta seletiva como responsabilidade de toda a sociedade.

Além disso, a PNRS prevê que a Educação Ambiental deve ser uma ação interinstitucional. O conhecimento ambiental deve ser compartilhado, o trabalho de catadores e recicladores deve ser evidenciado e as administrações competentes devem ser cobradas pela boa gestão e gerenciamento de resíduos.

Outro avanço nesse sentido aconteceu em 2015, quando 193 representantes de países se reuniram na sede da ONU para definir um plano de ação comum voltado ao desenvolvimento sustentável pelos próximos 15 anos. Nesse encontro, foram definidos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas a serem seguidas em conjunto.

A Agenda 2030, como foi chamado o acordo, incluiu a “importância da gestão de resíduos municipais para a redução dos impactos socioambientais negativos” e a “necessidade da redução de resíduos de forma geral e ao longo de todas as etapas do ciclo de vida dos produtos”.

O que fazer para mudar?

Profissionais do Grupo Estre colaboram e se beneficiam a partir de projetos sociais.

Diante de tantas iniciativas para o desenvolvimento sustentável, as empresas que atuam em setores relacionados têm sua parcela de responsabilidade. O Grupo Estre, como uma das maiores empresas de serviços ambientais do Brasil, tem a missão de transformar o lixo em oportunidade há mais de 20 anos.

Em toda a cadeia de produção e tratamento, trabalhadores são beneficiados a partir de projetos sociais. É o caso de Vicente Eugenio, prestador de serviços que já doou mais de 30 mil mudas para sua comunidade a partir de seu trabalho. 

Educação é ponto de partida para transformar relações com o meio-ambiente.

Além disso, desde 2006, o Grupo Estre tem um Instituto dedicado exclusivamente à educação ambiental. A Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) tem como principal foco promover a educação para públicos que vão do infantil à terceira idade. Além de promover ações educativas país afora,a Organização tem publicação de conteúdo e disseminação de informações nesse mesmo sentido.

Heloize Souza é a responsável pelo Instituto Estre na cidade de Fazenda Rio Grande (PR), onde já está presente há uma década e contabiliza mais de 100 mil pessoas atendidas. Ela sintetiza a missão e os objetivos do projeto: “O que queremos com nossos projetos é engajar a população em práticas mais compatíveis e harmônicas com o ambiente, principalmente relacionadas ao consumo e descarte de resíduos.”

Gerar oportunidades e melhoria da qualidade de vida a partir da educação é uma das missões do Grupo Estre. Acesse e saiba mais!