Rio Grande do Sul em alerta para novo pico de chuvas a partir de terça (21)

Diques estão sendo insuficientes para proteger cidades, diz ministro

por Redação RIC.com.br
Com informações da Agência Brasil
Publicado em 17 maio 2024, às 17h16.

O Rio Grande do Sul pode voltar a ter fortes chuvas ao longo da próxima semana. O alerta é do ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, nesta sexta-feira (17). Por isso, segundo ele, na próxima terça (21), quarta (22) e quinta-feira (23) pode chover entre 100 e 150 milímetros. O temporal será, sobretudo, na porção noroeste no estado e na região metropolitana de Porto Alegre.

Rio Grande do Sul em alerta para novo pico de chuvas a partir de terça (21)
O volume de chuvas pode ser entre 100 e 150 milímetros. (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

“É muito provável que a gente volte a ter um outro pico de chuvas fortes na semana que vem”, disse Pimenta, durante entrevista coletiva. O ministro lembrou que, após a cheia de 1941, praticamente todos os municípios da região metropolitana de Porto Alegre têm a proteção de um sistema de diques, bem como de casas de bomba. “São municípios em que parte da sua área está praticamente no nível do mar, no nível do rio.

Leia também: Alerta de emergência enviado por notificação em celular chegará ao Brasil; confira

Diques para conter chuvas

Sem os diques e sem o muro em Porto Alegre, a probabilidade e a possibilidade de inundação seriam muito grandes. “Ao longo do tempo, esses diques e casas de bomba passaram a ser de responsabilidade dos municípios. O que ocorreu nessa enchente? Primeiro, a cota para a qual houve a construção desses diques foi a da enchente de 1941. Como tivemos, em algumas regiões, uma inundação superior a 70% a mais do que em 1941, tivemos algumas situações em que a água passou por cima do dique.

Tivemos outras situações em que houve rompimentos de dique. Além disso, uma capacidade de resposta do sistema de bombas que foi insuficiente.” “Não é nosso objetivo aqui e agora entrar na análise disso. O fato é que foi insuficiente”, destacou.

Leia também: Alerta laranja: Inmet e Marinha emitem aviso para tempestades e ventos no Paraná

“Essa água entrou por cima do dique ou rompeu os diques e, mesmo com o rio baixando, ela não vai embora porque o dique ficou como proteção contrária. Virou uma piscina. Temos grandes piscinas na região metropolitana, especialmente Canoas, São Leopoldo e Porto Alegre. São as três regiões que temos a maior quantidade de pessoas que não podem voltar para casa e sequer temos condições, enquanto poder público, de saber se essas áreas poderão ou não voltar a ser local de moradia enquanto a água não baixar.”

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!