Paraná tem chuvas acima da média em julho; Palmas foi a cidade que mais choveu
A região do Paraná que mais teve chuvas em julho de 2024 foi a região Sul, principalmente na cidade de Palmas
Em julho de 2024, o Paraná registrou uma média mensal de chuvas maior do que a média estimada. A princípio, a média histórica do estado é de 89,4 mm. A média estadual de julho foi de 135,1 mm.
Em grande parte, as chuvas mais intensas aconteceram no Sul do estado. Na cidade de Palmas, o índice de chuva no mês de julho foi de 247,8 mm. Além disso, as fortes chuvas também fizeram com que as temperaturas da região fossem mais amenas, com 2,4°C abaixo da média histórica.
Já o menor índice mensal foi no Norte do Paraná, onde, assim como no Noroeste, houve seca. A cidade com menos precipitação foi em Jaguariaíva, na região Norte, com apenas 18 mm registrados. Por outro lado, essas regiões também tiveram temperaturas mais altas, por conta das massas de ar quente. A maior temperatura de julho foi em Cambará, também no Norte, com 26,8 °C.
Seguindo altas chuvas de julho, Sudeste do Paraná e RMC terão teste de alertas climáticos
Após ser remarcado algumas vezes, o teste de alerta de eventos climáticos acontecerá nesta sábado (10) em Morretes, na Região Metropolitana de Curitiba, e em União da Vitória, no Sudeste do estado. Os alertas serão emitidos a partir das 15h.
De acordo com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, os testes durarão 30 dias, período previsto para eventuais ajustes. “Esse prazo servirá para a Anatel, Defesa Civil Nacional e defesas civis locais realizarem o acompanhamento do sistema”, explicou. “Precisamos que todos, desde as igrejas, comerciantes, órgãos públicos e escolas, compreendam a tecnologia e uso do sistema.
O programa consiste no uso da tecnologia Cell Broadcast, um sistema de alerta inovador que emite aviso por mensagem de texto, com recurso sonoro e vibratório. Além disso, ferramentas similares também são usadas em países como EUA, Alemanha, Itália e Chile.
Conforme o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Hermano Tercius, essa inovação trará maior agilidade em momentos cruciais. “A transmissão será feita pelas redes de telefonia móvel com sinal 4G e 5G com alertas que travam a tela do celular, se sobrepondo a qualquer tipo de aplicativo até que a mensagem seja lida”, detalhou. “Em eventos com deslizamentos de terra, a rapidez nos comunicados para pessoas que vivem em áreas de risco pode significar a diferença entre a vida e a morte”.
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