Gêmea de bebê morta no RS se recupera de 3 paradas cardíacas: 'Guerreira', diz mãe
Agnes, de seis meses, caiu do barco durante resgate, em Canoas, no sábado (4) e a morte foi confirmada pela mãe neste domingo (13)
A irmã gêmea da bebê Agnes, de seis meses, que caiu de um barco enquanto era resgatada em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e foi encontrada morta, segue internada em um hospital da cidade. Ágata chegou a ser reanimada por três vezes e o quadro é estável. Até este domingo (12), a criança estava em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Agora, ela está em um quarto.
A bebê deve receber alta nos próximos dias, como contou a mãe das gêmeas, Gabrielli Vicente, durante uma live nas redes na noite de domingo com o dentista Paulo Bonavides, de São Paulo.
“Ela lutou como uma guerreira. Ela teve três paradas cardíacas. O tubo que tava nela saiu várias vezes, machucou a gargantinha dela. Ficou, se não me engano, três dias em coma induzido. Deus fez a situação dela reverter, em questão de dois dias. No terceiro já estava no quarto com a mana, em observação. Amanhã [segunda, 13] ela teria alta, só não vai porque a gente pediu mais um dia, por questão do velório”, disse.
Gabrielli está abrigada no Campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, que pode atender a 8 mil pessoas. Ele se tornou o maior abrigo público no Rio Grande do Sul, no enfrentamento da tragédia climática que atinge o estado gaúcho.
“Eles são a razão da minha vida”, diz mãe de bebê morta
Gabrielli tem mais três filhos, além de Agnes, tem a Alice e o Gabriel. Assim como a outra gêmea, Alice está internada e passa bem. Por isso, a mãe afirma que precisa ser forte pelos outros três filhos. “Tenho que estar de pé por eles, tenho que lutar por eles. Eles são a razão da minha vida”, diz. A mãe tem recebido muito apoio, inclusive financeiro, por meio de pix, para ajudar nos custos com velório, bem como com o que as crianças necessitam.
Ela relatou como tem sido desde que recebeu a confirmação da morte de Agnes. “Não tenho palavras pra dizer o que tô sentindo no momento. Já chorei, já parei, daqui a pouco volto a chorar. Quero abraços nesse momento, preciso de carinho, de atenção, de compreensão, de alguém pra conversar. Preciso de alguém pra me distrair, senão tenho medo de não aguentar”, desabafou.
Para quem quiser ajudar, a chave pix de Gabrielli é 040.707.130-00 (Gabrielli Rodrigues da Silva).
Mãe de bebê ajuda outros desabrigados
Enquanto passa pelo luto e precisa pensar nos outros três filhos, Gabrielli ainda se desdobra para tentar ajudar outras pessoas que passam dificuldades por conta dos alagamentos no Rio Grande do Sul. “Preciso para desfocar”, afirmou.
O desejo de Gabrielli, depois que tudo passar, é por abrir uma ONG para ajudar crianças. “Quero levar o nome dela em todos os lugares possíveis, dela e de Deus. Deus é perfeito e tudo está nos planos de Deus. Hoje não entendo, mas um dia eu vou entender”
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Relembre o caso da bebê
Agnes estava desaparecida desde a noite de sábado (4) quando a situação aconteceu. Um barco fazia o resgate da bebê, que estava acompanhada de sua mãe, Gabrielli, e dos três irmãos. Contudo, a canoa virou e todos se afogaram.
Na mesma hora, outros três barcos chegaram para socorrê-los, no entanto, não conseguiram encontrar Agnes no dia do acidente. Neste domingo (12), a mãe confirmou a localização de um corpo e que era da menina.
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