Após seis anos, fenômeno da Superlua será acompanhado de eclipse nesta terça (25)

por Caroline Maltaca
com informações da Agência do Brasil
Publicado em 25 maio 2021, às 20h36. Atualizado em: 7 dez 2023 às 15h37.

A Superlua que ocorre entre esta terça e quarta-feira (25 e 26) será acompanhada pelo eclipse lunar e curiosamente poderá ser visto perfeitamente por alguns pontos do mundo, principalmente pela América Central. No Paraná, o céu está limpo agora a noite e, conforme o Simepar, não deverá haver formações de nuvens ao logo da madrugada, algo raro para a capital, Curitiba, onde nem sempre é possível ver estes fenômenos devido à nebulosidade.

De acordo com a Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), o eclipse será total no oeste dos Estados Unidos e do Canadá, em todo o México e na maior parte da América Central e do Equador, bem como no oeste do Peru e no sul do Chile e da Argentina. Também poderá ser visto em sua totalidade no leste da Austrália e da Nova Zelândia e nas ilhas do Pacífico, incluindo o Havaí.

Chamada de Superlua devido ao satélite natural alcançar seu ponto de maior proximidade com a Terra, no Brasil, o evento astronômico será penumbral ou parcial, ou seja, será muito difícil de ser observado porque começará no momento em que a Superlua já estará se pondo no horizonte.

“Quando a Lua entra na penumbra, temos um eclipse penumbral, quando entra em parte da umbra, temos um eclipse parcial e, quando entra totalmente na umbra, temos o eclipse total, quando a Lua fica ainda mais linda e avermelhada”,

disse à Agência Brasil a astrônoma e pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento.

Segundo Josina, o melhor ponto de visão do eclipse no Brasil será na parte a oeste do país, onde, por algum momento, ele será parcial.

“Quanto mais a oeste, melhor será visto. No eclipse penumbral, não conseguimos perceber a diminuição da luminosidade da Lua a olho nu”,

acrescetou Josina.

Segundo a Nasa, o último eclipse lunar ocorrido durante uma Superlua ocorreu há seis anos.