Votação para cassação do mandato do vereador Renato Freitas acontece nesta terça-feira (21)
Depois de idas e voltas, a Câmara de Vereadores de Curitiba marcou para esta terça-feira (21) e quarta-feira (22) as duas sessões para votação do processo de julgamento do vereador Renato Freitas (PT), que foi investigado pela suposta invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Largo da Ordem, em fevereiro deste ano.
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O vereador participava de um protesto, em 5 de fevereiro, contra a morte do congolês Moïse Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, no Rio de Janeiro. O Conselho de Ética da Câmara decidiu, em maio, pela cassação do mandato de Freitas.
Para a votação desta semana, o parlamentar perdeu dois aliados, ao menos no começo do dia: Dalton Borba (PDT) está de atestado médico, ele era caro à Freitas, já que no Conselho de Ética pede punição mais branda; outra baixa é da vereadora Maria Letícia (PV), que pediu absolvição e ainda não apareceu na votação ordinária, porém, ainda pode dar as caras à tarde.
Para se salvar, Renato precisa de 20 votos favoráveis. Toda base da prefeitura e os independentes devem fechar pela cassação por quebra de decoro parlamentar que, sim, tem a ver com conduta moral, ética e de caráter, ou seja, algo ligado a postura dentro e fora do mandato. Questões criminais, ficam para outras esferas.
O clima, hoje, é de cassação.
A decisão será dada em duas sessões extraordinárias. A defesa deve recorrer, alegando que não teve um prazo de 24 horas para se manifestar, depois da liberação judicial, que deu deferimento diante das explicações do e-mail racista enviado ao político, que foi enviado de um IP da República Tcheca, conforme foi visto na sindicância realizada pela casa.
É esperar para ver!
A situação está complicada para Renato Freitas.
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