Vereadora Fabiane Rosa tem prisão preventiva convertida em domiciliar

Publicado em 12 ago 2020, às 08h39. Atualizado em: 7 nov 2022 às 10h10.

A defesa da vereadora Fabiane Rosa (PSD) conseguiu reverter a prisão preventiva da política em domiciliar. A mulher foi presa no dia 27 de julho, após uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga uma possível prática de ‘rachadinha’, no gabinete da vereadora.

Com a nova decisão, a vereadora Fabiane Rosa deve deixar a Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo as denúncias, a prática irregular era realizada no gabinete da vereadora desde 2018. Para defender a conversão para prisão domiciliar, o advogado Jeffrey Chiquini, responsável pela defesa da parlamentar, destacou o fato da mulher ter um filho de 4 anos em casa, confira a nota:

Decisão acertada, amparada nas chamadas ‘Regras de Bangkok’, originadas de documento celebrado pela ONU em 2010 e cujo objeto e motivação foi justamente o de deitar um olhar atento e humanitário para mulheres em condições especiais, notadamente, em situações prisionais e mães de filhos em tenra idade.
E mais, a finalidade inicial da prisão cautelar era a colheita e produção probatória à conveniência da instrução processual, restando, portando, desnecessária a manutenção da prisão preventiva com a realização das buscas e apreensões na residência e no gabinete da parlamentar.
Afirmamos, por fim, que tudo será devidamente esclarecido e a verdade será provada. 

Vereadora é denunciada pelo Ministério Público

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia contra a vereadora Fabiane Rosa e outras três pessoas envolvidas no possível esquema de rachadinha. Entre os denunciados está o marido da parlamentar, que é guarda municipal.

Jonatas Joaquim da Silva foi denunciado por concussão e peculato. Já a ex-chefe de gabinete Maria Carolina Brassanini Centa Bremer por concussão e a empregada de Fabiane, Anabela, por peculato.