Um senador incomodado
Um dia antes da cerimônia de filiação de Sérgio Moro ao Podemos, uma conversa animada em um gabinete do Senado em Brasilia discutia as estratégias da legenda para a “Terra das Araucárias”. Um dos interlocutores perguntou a queima-roupa para um pré-candidato à reeleição como estão as negociações de uma possível chapa com o Palácio Iguaçu. Visivelmente incomodado com o questionamento, respondeu que “não há resposta”.
Lembraram que o governo estadual tem seus próprios nomes para a Câmara Alta, entre eles um importante secretário. Além disso, há o nome de um ex-procurador da república, que recentemente pediu desligamento, neste caso rapidamente o veterano na casa sentenciou: “Ele vai disputar como deputado”.
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“Se não há definição podemos lançar um nome próprio ao Governo”,
disse um entusiasta da candidatura de Moro ao Planalto, lembrando que ele precisa de um palanque em seu estado natal.
“Se não há definição podemos lançar um nome próprio ao Governo” – disse um entusiasta da candidatura de Moro ao Planalto, lembrando que ele precisa de um palanque em seu estado natal. Surgiu a sugestão de um filiado da região de Guarapuava assumir o desafio. O cacique da terra Guairacá gostou da ideia, mas lembrou que ainda tem que “passar muita água embaixo da ponte” antes da decisão. E puxou a orelha de todos pedindo para não anteciparem a discussão.