TikTok irá recorrer de lei que bane a rede social dos EUA; entenda o caso

por Mariana Gomes
com supervisão de Brayan Valêncio
Publicado em 24 abr 2024, às 19h50. Atualizado às 20h33.
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Após o presidente Joe Biden sancionar lei que pode banir o TikTok dos EUA, o aplicativo afirmou por meio de uma nota que irá recorrer. O presidente americano aprovou a lei nesta quarta-feira (24).

A princípio, a regra obriga a ByteDance, empresa dona do TikTok, a vender a rede social em até nove meses, passível de prorrogação por mais 90 dias. Contudo, o aplicativo afirmou que a lei é inconstitucional e que irá contestar a decisão.

Além disso, a ByteDance disse que a proibição é injusta, pois a empresa investe bilhões de dólares para manter os dados americanos seguros e livre de manipulações externas. “A proibição devastaria sete milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos”, afirmam.

Contudo, o TikTok também enfrenta controvérsias na União Europeia. De acordo com a Comissão Europeia, o sistema de recompensas do aplicativo pode causar dependência aos usuários. Depois da polêmica, o aplicativo afirmou que o programa será suspenso.

Por fim, o TikTok reafirma sua decisão de recorrer à decisão do governo americano. “Enquanto continuamos desafiando essa proibição inconstitucional, continuaremos investindo e inovando para garantir que o TikTok continue sendo um espaço onde americanos de todas as esferas possam seguir compartilhando suas experiências com segurança, encontrando alegria e se inspirando”, divulgaram.

Leia a nota completa da decisão do TikTok de recorrer à lei

“Esta lei inconstitucional é uma proibição do TikTok, e vamos contestá-la em tribunal. Acreditamos que os fatos e a lei estão claramente do nosso lado e, em última análise, prevaleceremos. O fato é que investimos bilhões de dólares para manter os dados dos EUA seguros e a nossa plataforma livre de influências e manipulações externas. Esta proibição iria devastar 7 milhões de empresas e silenciar 170 milhões de americanos. Enquanto continuamos desafiando essa proibição inconstitucional, continuaremos investindo e inovando para garantir que o TikTok continue sendo um espaço onde americanos de todas as esferas possam seguir compartilhando suas experiências com segurança, encontrando alegria e se inspirando.”

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