Tiago Amaral cresce na briga e embola a disputa pela presidência da CCJ
O que parecia ter começado como uma candidatura para marcar posição, se transformou num movimento que quer a renovação de alguns postos-chave da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). O líder do PSD, Tiago Amaral, vem angariando apoios e embolou a escolha da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a principal da casa.
A princípio, havia um acordo para levar ao cargo Luiz Cláudio Romanelli (PSD) – que ficou fora da chapa única que se elegeu para a mesa executiva da casa -, mas se esqueceram de combinar com os deputados que queriam renovação, e estes viram em Amaral uma boa possibilidade.
Uma série de reuniões e novos acordos estão ocorrendo neste fim de semana. Dirigentes de dois partidos que orbitavam ao redor de Romanelli devem orientar seus nomes da CCJ a optar por Amaral. Um deles cogita até trocar o indicado pela legenda para a Comissão para garantir apoio ao londrinense. Por outro lado, Requião Filho (PT), que mostrou a tendência de votar no colega da “nova geração”, já foi substituído provisoriamente por Luciana Rafagnin (PT), que nutre maior simpatia pelo veterano.
Apesar da pressão de setores para que Amaral retire a candidatura, quem acompanha as articulações diz que não há motivos para isso ocorrer. Romanelli e Amaral são do partido do governador, que, até agora, não se posicionou. O silêncio de Ratinho é interpretado por muitos como um sinal da preferencia dele. A eleição do comando da CCJ está prevista para a próxima segunda-feira, 13, porém, a cúpula da ALEP já admite que a escolha poderá ser adiada para evitar um “bate-chapa”, e dar mais tempo para um acordo.