Tarifa zero? Confira opinião dos candidatos a prefeito de Curitiba
A tarifa zero é apontada como solução por alguns candidatos, enquanto outros postulantes apostam no retorno da Tarifa Domingueira
Ano eleitoral traz alguns temas para o debate e um deles é a tarifa zero no transporte público. Os dez candidatos a prefeito de Curitiba apontaram nos respectivos planos de governo as principais propostas.
A tarifa zero é apontada como solução por alguns candidatos, enquanto outros postulantes apostam no retorno da Tarifa Domingueira e até mesmo na utilização de publicidade nos espaços do transporte público para diminuir o valor da passagem.
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Confira como a tarifa zero é vista pelos candidatos a prefeito de Curitiba:
Andrea Caldas (PSOL)
A professora pretende adotar a integração temporal no transporte público de Curitiba, ou seja, que por um determinado período os usuários possam utilizar o serviço com apenas uma passagem.
Andrea ainda deseja implantar um valor fixado mensal para uso do transporte público de R$ 50 para estudantes e desempregados, custeados pelas empresas do transporte público.
Além disso, no médio prazo, Andrea deseja implementar a tarifa zero no transporte público de Curitiba.
Cristina Graeml (PMB)
Para a jornalista é preciso trazer a população para o debate sobre o preço da tarifa, em especial, na definição do novo contrato de licitação do transporte público em Curitiba.
Cristina também pontua que é preciso implementar “cobrança de passagens proporcionais ao uso do transporte público, incentivando o uso racional e garantindo maior justiça tarifária”.
Além disso, a jornalista também pontua que seja criado o modelo de integração temporal no transporte público.
Eduardo Pimentel (PSD)
Pimentel pontua no plano de governo que pretende utilizar receita extra orçamentárias via campanhas de mídia para adotar tarifa zero aos moradores de Curitiba que procuram emprego.
O ex-vice-prefeito ainda determina que irá criar uma nova Tarifa Domingueira, com valor de ‘meia-passagem’ aos usuários, não apenas aos domingos, mas também em feriados.
Por fim, Pimentel ainda prevê agilizar o embarque dos passageiros nos ônibus com um sistema de bilhetagem com biometria facial e outras tecnologias.
Felipe Bombardelli (PCO)
Bombardelli pretende estatizar o transporte público em Curitiba, ou seja, com a Prefeitura tendo a responsabilidade total de gerir esse serviço.
Nesse modelo, o cidadão curitibano teria uma tarifa mensal de R$ 85 para ter acesso ao serviço – valor igual a 6% do salário mínimo previsto para o vale transporte do trabalhador.
O candidato apontou que se inspirou em modelos utilizados na Europa para basear esse projeto, que retiraria as catracas dos tubos e terminais de ônibus de Curitiba.
Luciano Ducci (PSB)
O ex-prefeito de Curitiba deseja retornar com a Tarifa Domingueira a R$ 1 caso seja eleito, sob a justificativa de “aumentar o número de passageiros sem desequilíbrios no sistema”.
Ducxi ainda quer diminuir os custos operacionais do sistema por meio da implantação do biocombustível (B-100) como combustível da frota do transporte público curitibano.
Outra medida para reduzir esses custos seria a diminuição dos impostos sobre a cadeia de preços do combustível e da manutenção dos ônibus a biocombustível ou a álcool.
Luizão Goulart (SD)
O ex-prefeito de Pinhais quer estabelecer o valor de R$ 4 como novo preço de embarque para o transporte público na capital paranaense.
Além disso, Luizão ainda quer realizar uma “licitação ampla e transparente com subsídio para bairros mais distantes”.
Luizão também quer como colocar no próximo contrato de licitação do transporte público a quantificação por meio do quilômetro rodado por passageiro
Maria Victoria (PP)
A deputada estadual deseja “congelar as tarifas de transporte coletivo” em Curitiba até que “sejam propostas e aprovadas medidas concretas e permanentes que proporcionem um valor justo e reduzido de transporte”.
Ou seja, a proposta de Maria Victoria é que até a assinatura do novo contrato de licitação do transporte público os atuais R$ 6.
A deputada também quer recriar a Tarifa Domingueira e ampliar o valor de R$ 1 também aos sábados, com a Tarifa Sabadeira.
Ney Leprevost (UNIÃO)
O deputado estadual pretende ampliar a publicidade nos espaços do transporte público em Curitiba como forma de aumentar a receita e investimentos nos serviços.
Leprevost ainda deseja retomar a Tarifa Domingueira e realizar estudos para verificar a viabilidade econômica para adoção da tarifa zero em Curitiba.
O deputado estadual ainda pretende utilizar as receitas obtidas com publicidade para ampliar os ônibus biarticulados e ônibus elétricos, além da redução gradual da tarifa.
Roberto Requião (Mobiliza)
O ex-prefeito de Curitiba quer criar um bilhete único semanal e mensal, que proporcionaria maior liberdade ao usuário do transporte público para utilizar o transporte público.
Requião ainda pretende criar um aplicativo de transporte público, com informações diversas ao usuário.
As receitas geradas por essa plataforma seriam destinadas para aumentar o salário dos servidores do transporte público e reduzir o preço da tarifa.
Samuel de Mattos (PSTU)
Mattos pretende implementar o valor de R$ 1 para a tarifa do transporte público em Curitiba, tendo como base o preço adotado pela Prefeitura de Araucária.
O candidato defende ainda a redução gradual desse valor até chegar na tarifa zero em Curitiba.
Por fim, Mattos quer extinguir a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e criar uma Secretaria de Transporte composta apenas por usuários e servidores do transporte público.
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