Ogier Buchi afirma ter sofrido um boicote dentro do próprio partido. (Foto: Divulgação)

Ogier Buchi, mesmo partido do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, reiterou sua candidatura mesmo sem apoio

O candidato ao governo do Paraná Ogier Buchi (PSL) reafirmou na manhã desta terça-feira (28) em coletiva de imprensa que vai disputar o cargo mesmo sem o apoio do partido, Partido Social Liberal, que tem como candidato à presidente da República Jair Bolsonaro.

O diretório nacional decidiu por apoiar apenas os cargos ao legislativo estadual e federal. A candidatura de Ogier Buchi foi confirmada pelo Tribunal de Justiça Eleitoral somente na terça-feira (21).

Registro de candidatura

Ogier Buchi, mesmo partido do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, não teve sua candidatura registrada pelo partido dentro do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral. Segundo Ogier, ele realizou o registro pessoalmente. “O partido não fez o registro e, então, fui lá e fiz. O partido não conversou comigo e eu não conversei com o partido”, conta. Foi essa candidatura avulsa que demorou seis dias para ser aprovada pelo TSE.

Inicialmente, o PSL lançou o nome de Ogier, no entanto, poucos dias antes do prazo final para o registro, o partido voltou atrás com a justificativa de que o líder e presidenciável Jair Bolsonaro decidiu apoiar outro candidato no Paraná.

Áudio de apoio de Bolsonaro a Ratinho Jr.

Ogier Buchi afirma ainda que tem passado por um mal estar com o partido depois que um suposto áudio do presidenciável declarado seu apoio à candidatura de Ratinho Júnior passou a circular em aplicativos de mensagens.  “Essa luta é de Davi contra Golias.

O partido me convidou e depois me desconvidou, e eu não aceitei. Eu não vou aceitar o desconvite. Eu me filiei ao partido porque acredito nas propostas. Eu serei, sim, candidato”. Ele vai além e garante: “continuo pedindo voto para o Bolsonaro. O coerente nisso sou eu.”

Esta é a segunda vez que Ogier Buchi é candidato ao governo do Paraná. Em 2014, o advogado concorreu ao Palácio Iguaçu pelo Partido Republicano Progressista.