Rosangela Moro abre diálogo para ser vice de Leprevost
O deputado estadual pode contar com Sergio Moro no palanque eleitoral. A tentativa é de se mostrar competitivo para chegar ao 2º turno
A campanha à prefeitura de Curitiba segue movimentada nos bastidores. Se o acordo entre Luciano Ducci (PSB) e Goura (PDT) está pavimentado e, do outro lado, Eduardo Pimentel (PSD) comemora a provável parceria com Paulo Martins (PL), quem também já pode colocar um sorriso no rosto é Ney Leprevost (União Brasil) que ouviu boas novas vindas de Brasília: Rosangela Moro (União Brasil) pode sim ser a vice em sua chapa.
O acerto inicial foi definido em reunião na última quarta-feira (10) em Brasília. Ney, que tem sido cortejado pelo Palácio Iguaçu para desistir da candidatura, foi buscar apoio formal da executiva nacional e ouviu um sonoro “estamos contigo”.
O próprio partido já havia divulgado um manifesto declarando apoio à candidatura de Leprevost, mas, com o assédio do grupo político de Ratinho Junior (PSD), o ex-secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná decidiu ir à capital federal para se segurar no pleito.
Se Leprevost desistir do sonho de ser prefeito de Curitiba e entrar no conglomerado de apoio à Eduardo Pimentel, o governo estadual oferece, em troca, a 1ª Secretaria da Assembleia Legislativa (ALEP). Cargo cortejadíssimo, principalmente porque o próximo presidente da casa estadual de leis já foi decidido: Alexandre Cury (PSD).
Ney diz que não vai recuar
Mas, diferentemente do que fez em 2020, quando foi convocado publicamente a voltar ao secretariado do governador, Leprevost não abre mão de disputar a corrida eleitoral, porque além de ser um desejo pessoal antigo, tem se mostrado competitivo em todos os cenários e pesquisas levantadas até o momento.
Com a ida até Brasília, Leprevost volta com boas novas: além do apoio do cacique Antonio Rueda, atual presidente do União Brasil, também recebeu a promessa de que pode receber um alto valor do fundo eleitoral para concorrer em “pé de igualdade” contra a máquina do governo e os outros eventuais adversários, principalmente porque três ex-prefeitos e políticos experientes estão na disputa.
Além de Ducci, Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (Mobiliza) sabem falar com a população da cidade e vão ser verdadeiras pedras no sapato dos opositores, independente de quem enfrentem.
Agora, a executiva estadual do União Brasil, que sempre se dividiu em vertentes diversas, deve declarar trégua por um tempo, com vistas às eleições de outubro e também de 2026. Sergio Moro, Felipe Francischini e Ney Leprevost devem ter muitas fotos juntos (como esta acima) nos próximos meses.
Procuradas, as assessorias de Ney Leprevost e Rosangela Moro não confirmam o diálogo para uma composição de chapa à prefeitura de Curitiba.
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