Renato Freitas vai responder por injúria racial contra ministro Cristiano Zanin
A mesa executiva da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) aceitou uma denúncia dos deputados estaduais Ricardo Arruda (PL) e Tito Barrichello (UB) contra o colega Renato Freitas (PT). A acusação é que o petista cometeu injúria racial ao dizer que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, é um “homem, branco, rico e privilegiado”.
Segundo a denúncia, Freitas teria feito afirmações preconceituosas contra Zanin duas vezes. Primeiro no “I Encontro de Enfrentamento à Violência Policial do Paraná – Quem nos cuida da Polícia?”, feito na Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em agosto deste ano. Freitas teria afirmado que o ministro do STF é “homem, branco, rico e privilegiado”.
Dias depois, em entrevista a um programa de televisão Freitas avançou nas declarações contra Zanin. “Homem, branco, rico, privilegiado, que tem no seu círculo de sociabilidade apenas pessoas como ele e, portanto, não sabe os efeitos concretos de uma decisão, como a que ele deu, de militarizar a Guarda Municipal, colocar ela como uma força de segurança pública ao moldes da polícia militar, a ponto de dar autorização pra que ela faça ronda ostensiva.”, disse.
A declaração veio depois de uma série de decisões do ministro que desagradaram grupos radicais de esquerda.
Arruda, que é representado pelo advogado Jeffrey Chiquini, justificou que a conduta e as falas conflitam com o decoro esperado de um representante do povo, já que, ao assim agir, Freitas teria, supostamente, incorrido na prática do crime de injúria racial.
A assessoria do deputado Renato Freitas disse que o parlamentar vai se manifestar em momento oportuno.
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