Quanto custa para eleger um prefeito em Maringá? Entenda gastos de 2020
Para ser eleito em 2020, Ulisses Maia gastou mais de R$ 1 milhão durante a campanha eleitoral em Maringá
O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, gastou mais de R$ 1,2 milhões durante a campanha eleitoral de 2020. Do total gasto, 27,3% foram destinados a gastos com pessoal durante o pleito.
Conforme o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maia gastou ao todo R$ 1.246.023,37 durante a campanha nas últimas eleições municipais. O número representa 64,46% do limite de gastos que era de R$ 1.932.974,44.
Na lista de despesas do prefeito de Maringá está os gastos com pessoal, produção de programas para veículos de comunicação, publicidade e impulsionamento de conteúdos.
Veja quanto o prefeito eleito gastou com cada despesa:
- Despesas com pessoal – R$ 339.300,00 (27.23%)
- Produção de programas de rádio, TV ou vídeo: R$ 194.190,00 (13,53%)
- Publicidade por materiais impressos – R$ 168.616,22 (13,53%)
- Publicidade por adesivos – R$ 154.107,00 (12,37%)
- Despesas com impulsionamento de conteúdos – R$ 100.000,00 (8,03%)
Comparação com outros candidatos
Segundo colocado nas eleições de 2020, Homero Marchese gastou aproximadamente R$ 500 a menos que o atual prefeito, com despesas pagas de R$ 648.887,25.
Já a terceira colocada, Coronel Audilene, foi a que mais gastou com R$ 1.334.786,30, aproximadamente R$ 80 mil a mais que o vencedor Ulisses Maia.
Último colocado nas urnas, Valdir Pignatta gastou R$ 55 mil, número que representa o valor total arrecadado e declarado ao TSE. Em contrapartida, Maia recebeu R$ 1.315.870,00 para se eleger prefeito da Cidade Canção.
Limite de gastos aumenta em Maringá
O TSE divulgou o limite de gastos das campanhas para prefeito nas eleições de 2024. Maringá terá o terceiro maior valor, com limite de R$ 2.510.512,68 por candidato ao executivo municipal.
O analista político Jeulliano Pedroso explicou que o valor é definido através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por isso houve um aumento impactante em relação ao pleito de 2020.
“O que eles definiram é que o valor, a partir da última eleição, é corrigido pelo IPCA. Então é isso, eles entendem que a inflação corrói o valor dos gastos e é por isso que eles fazem essa correção. Portanto, como a gente teve uma variação grande relacionada nesse período, a gente teve esse aumento tão impactante de uma eleição para outra”.
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, o limite de gastos deve ser seguido por candidatos, partidos e coligações. Além disso, informou que as quantias são distribuídas proporcionalmente entre os municípios, considerando o tamanho da cidade e o número de eleitores aptos ao voto.
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