Projeto defende orçamento para 'transbikes' e bicicletários em Curitiba

por Redação RIC.com.br
com informações da CMC
Publicado em 24 jan 2022, às 17h53.

Vereadores discutem na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) um projeto que visa concretizar uma política municipal que faça a integração das bicicletas com o transporte coletivo da capital. Criado pelo parlamentar Marcos Vieira (PDT), a proposta está em tramitação desde setembro de 2021.

De acordo com a CMC, a proposta promove “intermodalidade entre o transporte coletivo público e a bicicleta”. Ou seja, o projeto prevê “a integração entre os modais de transporte, por meio da qual o cidadão poderá utilizar do conjunto coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestrutura que garantem os deslocamentos de cargas e de pessoas no município”.

A ideia é que seja garantido o direito de embarque e desembarque seguro de passageiros e bicicletas nos terminais de ônibus. Ainda conforme a proposta, a ação faz referência aos suportes para carregamento de bicicletas, que elas “poderão ser acomodadas em suporte específico na parte externa da frente ou na traseira dos ônibus”.

Por último, o projeto ainda defende que os terminais de ônibus tenham bicicletários próprios. O custo para a implantação dessas medidas seria reservado nos orçamentos futuros da cidade.

“É necessária uma norma municipal para que se efetive a intermodalidade entre todos os modais urbanos e, neste caso, no presente projeto de lei, a intermodalidade entre a bicicleta e o transporte coletivo”,

afirma Marcos Vieira, na justificativa da proposição.

Ao embasar a proposta, o vereador reforça que a integração não é inovação legislativa, sendo antes a aplicação local da lei federal 12.587/2012, que criou o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.

Tramitação

Após o protocolo, a proposta deve passar por uma sessão plenária. Em seguida, o projeto seguirá para instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris) e, na sequência, para a análise da Comissão de Constituição e Justiça. Se acatado, passa por avaliação de outros colegiados permanentes do Legislativo, indicados pela CCJ de acordo com o tema da proposta.

Durante a fase de tramitação, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos a respeito do teor da iniciativa. Após o parecer das comissões, a proposição estará apta para votação em plenário, sendo que não há prazo regimental previsto para a tramitação completa. Caso seja aprovada, segue para a sanção do prefeito para virar lei. Se for vetada, cabe à Câmara dar a palavra final – se mantém o veto ou promulga a lei.

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