Prefeitura de Prudentópolis, no interior do Paraná, libera servidores para irem a ato de campanha eleitoral
Há 15 dias das eleições, um ato de campanha em Prudentópolis, no centro-sul do Paraná, foi palco para uma polêmica. O prefeito da cidade, Osni Stadler (União), liberou todos os servidores da prefeitura, nesta sexta-feira (16), para que pudessem ir ao ato de campanha do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Esta é a sexta viagem de campanha de Bolsonaro ao Paraná. Ele desembarcou em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e de lá seguiu para Prudentópolis, onde subiu num caminhão de som. Em certo momento do discurso, ele se dirigiu à comunidade ucraniana da cidade, a maior do Brasil e a que recebeu a maior quantidade de refugiados ucranianos no País.
No comício, ele defendeu o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia e ressaltou a importância da agricultura no Paraná para a segurança alimentar da população. Depois ele participou de uma motociata pela cidade e cumprimentou os apoiadores.
O prefeito de Prudentópolis disse ao RN Noite, da RICtv, que liberou os servidores para acompanhar a campanha de Bolsonaro por considerar “um dia histórico” para a cidade, em suas palavras. E também afirmou que a liberação não prejudicou nenhum serviço público na cidade. A justificativa foi questionada pela oposição.
Campanha no interior do Paraná
Saindo de Prudentópolis, Bolsonaro seguiu para Londrina, no Norte do Estado. Ele seguiu um trecho de aproximadamente 11 quilômetros em motociata do aeroporto até o Centro de Exposições Ney Braga, onde participou de um comício no início da noite.
Em seu discurso, ele falou do agronegócio e de pautas conservadoras.
De Londrina, Bolsonaro voltou a Brasília. A expectativa é que no fim de semana ele vá à Inglaterra, para acompanhar as últimas cerimônias do sepultamento da rainha Elizabeth II.
Assista a passagem de Bolsonaro no Paraná e a polêmica em Prudentópolis: