Ratinho Júnior (PSD) é assediado por todos os lados. Candidatos das mais diferentes matizes ideológicas querem o apoio do governador nas eleições municipais, e isso tem causado problemas. Há muita briga dentro da trincheira do Palácio Iguaçu.

 

Para tentar amenizar a situação, assessores próximos ao governador lançaram a tese que o grupo dispõe de bons nomes, os batizaram de “Neymares”, craques irrecusáveis em qualquer escalação. Assim, se esquivam de declarações de apoio e vão levando todos em banho maria.

 

Curitiba tem três pré-candidatos do governo. Rafael Greca (DEM), em busca da releição, anda em lua de mel com Ratinho. Um exemplo é a ajuda decisiva na aprovação da Reforma da Previdência estadual, emprestando de última hora a Ópera de Arame, onde ocorreu a votação porque a Assembleia estava ocupada por sindicalistas. Ney Leprevost (PSD) é do partido do governador e Fernando Francischini (PSL) compõe a base de apoio do governo no legislativo.

 

A cena se repete em Ponta Grossa. O grupo político dos irmãos Marcelo Rangel (PSDB) e Sandro Alex (PSD), que integra o governo, trabalha para lançar o juiz federal Antônio César Bochenek com o apoio de Ratinho. Também há na cidade o empresário Marcio Pauliki (SD), amigo da família Massa, que nutre o sonho de comandar o município.

 

Resta saber quais dos “Neymares” vai achar o caminho do gol.