Na mira da mídia

Publicado em 8 nov 2019, às 00h00. Atualizado em: 24 jun 2020 às 16h53.

Não é de hoje que Jair Bolsonaro tem momentos de tensão com os conglomerados de comunicação das mídias pró-esquerda. Primeiro os ataques e as fakes news produzidas para desestabilizar a campanha presidencial de 2018, posteriormente desde que estavam em transição do governo Temer para o na época o futuro governo Bolsonaro. Então quando o presidente anunciou que as verbas publicitárias seriam divididas igualmente entre todos os veículos de comunicação, o grupo Globo Participações abriu guerra utilizando suas empresas como se fossem canhões para destruir o governo do presidente e forçar um processo de Impeachment.

Recentemente o ataque, foi a rede Globo que ultrapassou todos os limites da ética ao tentar implicar Jair Bolsonaro ao caso Marielle Franco. Para vocês terem uma noção a fragilidade da informação não foi medida pela emissora de televisão Globo na matéria do Jornal Nacional no dia 04/11/2019. Uma coisa é a notícia, outra é a gravidade do conteúdo e as consequências. Sendo assim vamos aos fatos. O Jornal Nacional colocou no  ar a notícia de que no dia 14 de março de 2018, às 17h10, acusados pelo assassinato da vereadora Marilene Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, se encontraram no condomínio Vivendas da Barra, onde o presidente tem duas casas — em uma delas mora um dos seus filhos.

 Segundo a matéria do JN, a entrada do ex-policial militar Elcio Queiroz está registrada nos livros da portaria. Em depoimento, o porteiro que trabalhava no dia afirmou que Queiroz disse que iria à casa 58, onde morava o então deputado federal Jair Bolsonaro.

De acordo com o depoente alguém atendeu o interfone com a voz do “seu Jair” e teria autorizado que o homem entrasse. A entrada do carro e seu destino foram registrados no livro da portaria.

Apesar de ter anunciado que iria para a residência 58, o ex-policial se dirigiu a casa 66, onde vive Ronnie Lessa. O porteiro diz que, registrou a entrada do visitante como visitante da casa 58.

O jornal não mediu, ou fingiu não ter medido o impacto de sua notícia. Expôs o presidente da República com uma acusação frágil, já que Bolsonaro não estava na residência. Ele estava na Câmara dos Deputados nesse dia, inclusive a casa emitiu uma nota onde afirma a presença do então deputado Jair Messias Bolsonaro e que existem registros das digitais no sensor biométrico que identifica o deputado antes de votar alguma pauta.

Aí abre margem aos questionamentos: A emissora considerou que o porteiro tenha mentido? Ele não poderia ter confundido os números? Será que não foi induzido a mentir? Todas  essas questões são relevantes.

Lembrando que a Procuradoria-Geral da República  (PGR) teve acesso às mesmas informações noticiadas pela Globo, mas não viu indícios de ligação de Bolsonaro com o caso.

A PGR já ofereceu denúncia contra Domingos Brazão, apontado como mandante do crime. O conselheiro afastado do TCE-RJ já está sendo investigado.

Ora, caros leitores, não é estranho que a emissora tenha levado ao ar uma matéria com uma narrativa que gera um pensamento no subconsciente com apelo emocional dos telespectadores que o presidente teria participado do crime que matou brutalmente a vereadora Marielle Franco e seu motorista para depois noticiar que o presidente estava na Câmara dos Deputados e constam suas digitais em duas votações no parlamento no dia que os suspeitos do assassinato partiram do condomínio que mora o presidente da república para matar a vereadora e seu motorista?

O jornal não mediu o impacto de sua notícia. Expôs o presidente da República com uma acusação frágil, já que Bolsonaro não estava na residência. Na minha opinião trata-se de uma acusação de que o presidente da República estaria envolvido em um assassinato.

É preciso lembrar que a Procuradoria-Geral da República  (PGR) teve acesso às mesmas informações noticiadas pela Globo, mas não viu indícios de ligação de Bolsonaro com o caso. 

E como de costume a Globo se vitimizou depois do presidente da república ter feito uma live manifestando sua opinião sobre a matéria visivelmente abalado.

Até a revista VEJA, tradicional opositora do governo Bolsonaro, fez questão de publicar em sua capa de 06 de novembro de 2019 a seguinte matéria “Barbaridade em série”, Baseada em uma mentira, a inclusão do presidente Jair Bolsonaro na investigação do assassinato de Marielle Franco é mais um triste capítulo que completa 600 dias sem solução”. 

A PGR já ofereceu denúncia contra Domingos Brazão, apontado como mandante do crime. O conselheiro afastado do TCE-RJ já está sendo investigado.

Ora, caros leitores, não é estranho que a emissora tenha levado ao ar uma matéria com argumentos tão fracos e consequências tão graves? Trata-se de uma acusação de que o presidente da República estaria envolvido em um assassinato.

Além disso, com essa matéria podemos considerar que existiu mais um fator agravante: O presidente Bolsonaro que estava na Arábia Saudita tentando atrair investimentos dos empresários daquela região e a matéria do JN noticiada por jornais internacionais poderia sim colocar uma dúvida nos empresários se deveriam ou não investir em um país que o presidente estaria supostamente envolvido no assassinato de duas pessoas e prejudicar muito o Brasil.

Muito bem! A Rede Globo infringiu o artigo 26 da Lei de Segurança Nacional, por difamar o presidente da República, ao imputar fato definido como crime.

Com relação no que diz respeito a forma que a matéria  foi exibida pode gerar um processo por “Caluniar ou difamar o Presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação. Pena: reclusão, de 1 a 4 anos”.

Ocorre ainda que o caso está em segredo de Justiça e que o presidente da República não pode ser acusado por fatos que fogem ao exercício de seu mandato, conforme o Parágrafo 4º do Artigo 86, onde diz que “o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos .

No fim fica bem claro que o grupo Globo Participações está fazendo uma caça às bruxas com o objetivo de derrubar o governo Bolsonaro,recuperar seus lucros bilionários e não ser exposta já que deve bilhões para a Receita Federal, direitos trabalhistas e empréstimos com o BNDES.