Haddad destacou a importância da democracia. (Foto: R7/Geraldo Bubniak/Estadão Conteúdo)

Candidato à presidência pelo PT afirmou que pretende defender a democracia e investir em trabalho e educação para combater a crise

O candidato petista à presidência da República, Fernando Haddad, concedeu uma entrevista aos jornalistas em Curitiba, no início da tarde desta segunda-feira (24), após a visita ao ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal.

Questionado se o PT fará uma autocrítica, o presidenciável respondeu que “quem faz crítica é a oposição”. E questionou os jornalistas: “Você nunca pediu uma autocrítica do Fernando Henrique Cardoso pelas quatro derrotas do PSDB nas últimas eleições”.

Haddad afirmou que a política se faz com “mais de uma parte: com situação, oposição e três ou mais partidos” e “que a política é feita de críticas mútuas, umas partes vão criticando as outras para o eleitor chegar a uma conclusão”.

O presidenciável, durante a entrevista, destacou que a importância do diálogo com diferentes entidades sociais em defesa da democracia. Também afirmou que tem como objetivo promover um ambiente de paz com foco no trabalho e na educação para combater a crise que o país atravessa.

“Não há como gerar emprego sem democracia, não há como matar a fome das pessoas sem democracia, não há como garantir educação de qualidade sem democracia”.

Durante a tarde, o candidato cumpre agenda de campanha e deve participar de programas jornalísticos. No início da noite, em São Paulo, participa de um encontro com professores e intelectuais no Ato Nacional da Educação, Ciência & Tecnologia e Intelectuais.

No domingo, o candidato cumpriu agenda de campanha em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), cidades cortadas pelo São Francisco, onde o rio passa a ser navegável.

Haddad destacou a importância da transposição do rio e prometeu que, se eleito, vai recuperar as nascentes.