Debate Curitiba: Acusações a vice e a coligação esquentam discussões

O último debate à Prefeitura de Curitiba teve como um dos temas discutidos entre Cristina Graeml (PMB) e Eduardo Pimentel (PSD) diversas trocas de acusações entre os candidatos envolvendo o vice de Graeml e a coligação de Pimentel.

Realizado pela RPC nesta sexta-feira (25), o debate a prefeito de Curitiba apresentou essa acusação de Pimentel contra o vice na chapa de Graeml, Jairo Ferreira Filho.

“O seu vice foi condenado e está sendo investigado por estelionato, por golpe. Eu quero lhe fazer uma pergunta, se a senhora viajar, caso eleita, a senhora vai ter a tranquilidade de deixar o seu vice assumir a prefeitura de Curitiba, sendo que ele é condenado em duas instâncias?”, perguntou o vice-prefeito.

Graeml respondeu em defesa de Ferreira Filho ao citar que “essa investigação não existe, faz parte das calúnias do ventilador aqui que está ao meu lado”.

A jornalista ainda recebeu um direito de resposta sobre o tema e deu mais detalhes sobre a condição judicial de Ferreira Filho.

“O Jairo Ferreira Filho é um empresário e um advogado que não tem processo por estelionato, não foi condenado por estelionato e tanto isso é verdade, que todas as certidões negativas foram apresentadas à Justiça Eleitoral, e que o pedido de homologação de candidatura, o meu e o dele, foram aceitos”, explicou Graeml.

Leia também:

• Pimentel x Graeml: experiência ou novidade? Candidatos se alfinetam em entrevista
• Presidente do partido de Graeml foi condenado por crime tributário em 2020

Pimentel também pontuou que a eleição de Gramel traria “instabilidade” na relação entre a Prefeitura de Curitiba com o Governo do Paraná.

“A senhora brigou com o governador (Ratinho Jr.), tem falado mal dele na televisão. A Prefeitura brigada com o Estado, quem perde é a população. A senhora vai trabalhar em cima de conflito”, acusou o vice-prefeito.

A candidata do PMB respondeu ao apontar possíveis problemas na governabilidade de Pimentel à frente da Prefeitura, devido a oito partidos terem integrado a coligação do candidato.

“A outra campanha que se juntou num grande conglomerado de oito partidos. O problema é quando você deve muito favor para muitos aliados políticos, como está acontecendo agora, você terá que gerenciar pessoas, que não sabem como os atuais servidores, pessoas que estão lá por apadrinhamento político, mas nenhum conhecimento técnico”, finalizou Graeml.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!