Cristina Graeml (PMB) analisa apoios para 2º turno, mas quer manter “chapa pura”
Candidata com a segunda maior votação para à Prefeitura de Curitiba no último domingo (6) comenta que apoios podem conflitar com os aliados do adversário
A candidata à Prefeitura de Curitiba Cristina Graeml (PMB) declarou que ainda não fechou apoios para o 2º turno da disputa. Com 291.523 votos, a jornalista obteve 31,17% do eleitorado curitibano e conquistou o direito de disputar a prefeitura contra Eduardo Pimentel (PSD), que somou aproximadamente 21 mil votos a mais.
Para o 2º turno, Cristina Graeml adiantou que ainda não alinhou nenhum apoio para a campanha, apesar de alguns representantes terem feito contato já nesta semana. “Eu não estou tendo tempo para reuniões políticas nestes primeiros dias, mas a minha equipe, que é pequena, de voluntários, o coordenador político e os advogados que me assessoram estão recebendo muitas demandas. Eu mesma já atendi três deputados estaduais, tem gente de fora do estado prestando apoio. Mas é o grupo político que também apoia o candidato adversário, então isso terá que ser muito conversado”, comentou.
Cristina ainda reforçou que pretende dar sequência a campanha do primeiro turno. “De minha parte muito provavelmente vou continuar com a chapa pura, eu e meu vice somos do PMB, mas aceitando apoio de gente que vem de fora e que de alguma forma se alinhe com nosso plano de governo e proposta para Curitiba”, completou.
Crescimento nas pesquisas e 2º turno não surpreende Cristina Graeml
Durante entrevista ao RIC Notícias Manhã, na RICtv, nesta terça-feira (8), Cristina comentou que não ficou surpresa com o resultado das eleições. A candidata declarou que as últimas pesquisas já mostravam o crescimento da campanha e uma disputa aberta entre os três primeiros colocados.
“A gente já tinha a expectativa de segundo turno há três semanas, pois chegavam informações de outros comitês […] não me surpreende porque eu estava muito conectada com o sentimento do eleitor, que foi o que me trouxe para esta condição de candidata. Eu sou jornalista há 34 anos, conheço muito bem a população, pois o jornalismo vive de conversar com as pessoas. Eu vinha percebendo esse desejo de mudança desde 2018, que culminou com a eleição de Bolsonaro, depois teve o revés em 2022, todo o processo de censura, de perseguição, especialmente ao espectro político que eu represento, que é o da direita liberal conservadora. Esse sentimento estava represado depois do 8 de janeiro, com toda narrativa do golpe e perseguição aos manifestantes, e os vândalos, que são os criminosos, sem nenhuma punição. Então eu já percebia que havia uma probabilidade de desaguar esse ‘sentimento de quero mudança’ na urna em 2024, e foi o que aconteceu de fato. Quando souberam do meu nome e viram que eu represento essa mudança, o eleitor veio para mim”, contou Cristina.
Ainda na entrevista, a candidata comentou sobre propostas para Curitiba. “Saúde, educação e segurança pública são sempre o desejo maior de investimento por parte da população”, declarou.
Para a saúde, Cristina pretende reduzir as filas. Na educação o plano conta com revisão na defasagem de professores e preparação melhor para o atendimento de autistas. Já na segurança pública, há expectativa de novas contratações de guardas municipais e revitalização do Centro.
O candidato Eduardo Pimentel (PSD) foi entrevistado pelo RIC Notícias Manhã na segunda-feira (7).
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