CCJ aprova legalização de cassinos no Brasil; veja votos de paranaenses
Após aprovação da Comissão de Constituição e Justiça, o projeto de lei de legalização de cassinos segue para análise do Plenário
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou a legalização de cassinos no Brasil por 14 votos a 12, nesta quarta-feira (19). O projeto de lei (PL) agora segue para análise do Plenário.
A princípio, o projeto autoriza o funcionamento de bingos e de cassinos em território nacional. Além disso, jogos de azar como o jogo do bicho passariam a ser regularizados.
De acordo com o relator do projeto, Irajá (PSD-TO), a legalização dos jogos de azar pode ser uma nova oportunidade de renda e empregos no Brasil. O parlamentar também acredita que o PL é uma forma de trazer atividades à margem da lei para a legalidade.
Saiba como parlamentares paranaenses votaram na PL da legalização de cassinos
Dois dos três parlamentares paranaenses fazem parte da CCJ. Enquanto Sergio Moro (UNIÃO) votou a favor do PL, Oriovisto Guimarães (Podemos) se posicionou contrário.
Durante a votação, Oriovisto afirmou que o Senado “perdeu tempo” com o tema. “Nós temos tantas coisas sérias e importantes para discutir no nosso país”, afirmou. “Tá na hora de botar um fim nisso e usar nosso tempo para discutir coisas mais importantes”.
Por fim, em uma entrevista à TV Senado, Oriovisto também criticou o argumento de que a legalização de jogos de azar ajudará na contribuição nacional. “Isso [o PL] vai servir é para lavar dinheiro, para fazer mais maracutaia ainda”, disse. “Se o Brasil pegar a energia que vai gastar com cassino e colocar em um projeto mais produtivo, mais saudável, vai arrecadar muito mais”.
Já o senador Flávio Arns (PSB) não participa da CCJ e só irá votar em plenário. Contudo, o parlamentar já antecipou ao Portal RIC que irá votar contrário ao projeto. De acordo com o político, a legalização dos cassinos traz inúmeros riscos à sociedade, como o vício. “Além disso, esses estabelecimentos de jogos de azar podem ser utilizados para a sonegação de impostos e a lavagem de dinheiro, podendo se tornar verdadeiros paraísos para atividades ilícitas”, afirmou em nota oficial.
Procurado pela RICtv, o senador Sergio Moro não se pronunciou.
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