Caroline Arns diz que aprendeu muito com o pai e quer propor tarifa zero no transporte coletivo
A pré-candidata a prefeitura de Curitiba Caroline Arns (Podemos), filha do senador Flávio Arns (Rede), faz questão de ostentar o sobrenome da família. “Não é demérito ser filha de bons políticos. Meu pai é uma pessoa que sempre defendeu causas sociais, causas importantes na área da educação. Eu compreendo que as pessoas estão meio ariscas a questão da política, elas tem todas as razões pra isso, a gente tem um ambiente muito difícil para politica, mas eu entendo que a gente não pode pré-julgar em função disso”. Ela larga na pré-corrida eleitoral apoiada não só pelo pai, mas também pelos outros dois senadores do Paraná, Oriovisto Guimarães (Podemos) e Álvaro Dias (Podemos). “São três senadores muitos bons, que têm se destacado”, comemora.
A advogada foi sexta convidada de uma série de entrevistas que o Jornal da Manhã Paraná, da Jovem Pan, está fazendo com os pré-candidatos a prefeitura de Curitiba. Ela já está traçando as propostas principais da campanha e traz uma ideia polêmica para o transporte coletivo: zerar a tarifa. “Se nós fizermos um projeto para levar a tarifa zero nós teremos a maior distribuição de renda do país. Se eu pego uma família com 4 pessoas, cada um gastando R$ 18 por dia, eu vou ter uma distribuição de renda, independente de classe social, de R$ 1.400 por mês”. Ela propõe rachar a conta da proposta com os empresários.
Arns também criticou a gestão do prefeito Rafael Greca (DEM) frente à pandemia da Covid-19. “Tomaria mais cuidado com a exposição de dados, teria mais diálogo para definir as regras e eu seguiria as regras.”, destacou. Também diz que vai lançar um grande programa de geração de empregos. “Hoje a secretaria de trabalho foi extinta, se tornou uma superintendência da Fundação de Ação Social, emprego não é só para quem tem vulnerabilidade social”, lembrou. A advogada quer fazer parcerias com a classe empresarial para criar novos postos de trabalho.
Sobre a gestão, Arns não prevê a extinção de secretárias, pelo contrário, deve criar novas. Mesmo assim, disse que quer reduzir o número de cargos comissionados.
Confira a entrevista na íntegra: