Candidatura política de padres e diáconos está proibida em Maringá

Publicado em 1 set 2020, às 19h18. Atualizado às 19h24.

Após deixar o posicionamento claro na última terça-feira de agosto, quando disse que “Igreja não é palco para política“, o arcebispo de Maringá, Dom Severino Clasen, divulgou uma nota sobre a candidatura a cargos políticos por padres e diáconos permanentes.

Em nota, Dom Severino reforçou ao clero a Tradição do Magistério da Santa Igreja a respeito da identidade sacerdotal presente nas Normas do Código de Direito Canônico da igreja.

Além da tradição, o arcebispo de Maringá considerou também a Declaração dos Bispos do Regional Sul, assim como as inúmeras orientações dos antecessores do pastor de Maringá.

Dom Severino afirmou que: “está proibido a filiação do clero a partidos políticos, assim como se pré-candidatar, candidatar e disputar a cargos eletivos e diversas outras medidas, todas respaldadas no Direito Canônico.

Segundo Claisen, quem desrespeitar as ordens será suspenso do exercício das sagradas ordens, se afastamento do ministério sacerdotal ou diaconal. Em Maringá, o padre Leomar Antônio Montagn, já foi considerado forte candidato para prefeito de Maringá pelo Partido dos Trabalhadores (PT)

Confira as outras proibições na integra

“Participar de atividades político-partidárias ou cargos públicos remunerados;

Usar ou disponibilizar qualquer espaço físico da paróquia para apoiar candidatos ou partidos políticos;

Usar ou disponibilizar dos meios de comunicação da paróquia para apoiar candidatos ou partidos políticos;