Bolsonaro é indiciado pela PF por desvio de joias do acervo da Presidência
Além de Bolsonaro, 11 ex-assessores e aliados do ex-presidente foram indiciados, entre eles o ex-ajudante de ordens Mauro Cid
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que apura desvio e tentativa de venda de joias sauditas. A investigação imputa ao ex-chefe do Executivo federal indícios da prática dos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Além de Bolsonaro, 11 ex-assessores e aliados do ex-presidente foram indiciados, entre eles o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, o ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes e os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten.
Bolsonaro vinha sendo investigado sob a suspeita de intervir, pessoalmente e por meio de funcionários da Presidência, para conseguir a liberação de um conjunto de joias dado pelo governo da Arábia Saudita e avaliado por peritos da PF em R$ 5,1 milhões
Como foi um presente institucional, os itens deveriam ser catalogados e incorporados ao patrimônio da União. O ex-presidente prestou depoimento à PF sobre esse caso em abril e em agosto do ano passado.
O relatório final da PF está prestes a ser entregue ao Supremo Tribunal Federal. Quando o inquérito for remetido formalmente ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, ele deve abrir vista à Procuradoria-Geral da República.
Cabe ao órgão se manifestar sobre um eventual oferecimento de denúncia contra os investigados. O Ministério Público Federal pode seguir ou não o parecer da PF.
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