O aprendizado precisa ser constante!
Gosto muito de ver a interação das pessoas cada vez que publico um conteúdo novo em minhas redes sociais. E um pedido constante é para que eu fale sobre o etarismo, a discriminação contra pessoas ou grupos baseado na idade.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 13% da população brasileira tem mais de 60 anos de idade e, em 2031, o país será formado por mais idosos do que crianças. Apesar disso, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) feito com mais de 80 mil pessoas de 57 países, aponta que 16,8% dos brasileiros acima dos 50 anos já se sentiram discriminados por estarem envelhecendo.
Este é um assunto muito sério e relevante, especialmente quando novas iniciativas de inclusão e diversidade estão sendo tratadas pelos mais diversos setores da sociedade.
Mas, mais do que falar sobre o problema, quero aqui falar sobre o lifelong learning. O termo inglês, em tradução livre, significa “aprendizado ao longo da vida”. Uma de suas principais premissas é que o aprendizado não termina quando o estudante sai de sala de aula ou quando recebe um diploma.
O tão sonhado canudo obtido após anos nas academias não garante mais a carreira. Ou seja, independente da idade, esta é a era do desenvolvimento contínuo de conhecimentos e habilidades além da educação formal.
É preciso curiosidade e disposição constantes para dedicar seu tempo ao vasto mundo de possibilidades que está – literalmente – na palma de nossas mãos e em todas as plataformas de comunicação que estão ao nosso alcance.
Um estudo feito pelo Institute For The Future (IFTF) aponta que 85% dos trabalhos ou funções profissionais que existirão em 2030 ainda não foram criados. A oportunidade é para todos os que tiverem disposição em se desenvolver.
Quais os pilares do lifelong learning?
1) Aprender a conhecer: seja curioso e tenha pensamento crítico ao buscar conhecimento.
2) Aprender a fazer: Esteja disposto a colocar a “mão na massa”.
3) Aprender a conviver: conviva e interaja com outras pessoas e troque conhecimento.
4) Aprender a ser: desenvolva a autonomia para aprender coisas novas.
Além disso, faça cursos de qualificação e participe de eventos on-line ou presenciais. O mercado está cheio de opções, inclusive gratuitas nas mais diversas áreas. Fique de olho nas tendências do mercado e identifique seus pontos fracos e fortes, para que possa buscar o constante desenvolvimento de técnicas e, principalmente, de habilidades.