Crimes sexuais e corrupção: conheça o lado obscuro do k-pop
As agências de k-pop tentam instruir seus artistas a passarem uma imagem 'pura' e 'certinha', porém alguns idols se envolveram em crimes sexuais. O caso mais famoso é o Burning Sun; relembre os crimes
O estilo musical k-pop ganhou fama mundial após diversos hits de grupos viralizarem nas redes sociais. O ritmo contagiante, as coreografias bem elaboras e os visuais ganharam o público internacional. Apesar dos idols – como são chamados os artistas de k-pop – parecerem seres incapazes de cometerem erros, há um lado obscuro dessa industria que é pouco comentando. Alguns artistas já se envolveram em investigações de crimes sexuais.
Atualmente o caso mais recente é do cantor Taeil, de 30 anos, que foi expulso do grupo NCT 127 por ser acusado de crimes sexuais. A princípio, os detalhes sobre os crimes não foram divulgados. Além disso, no fim de agosto, um ex-idol foi condenado a 18 meses de prisão por filmar vídeos íntimos sem autorização.
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Conforme a mídia sul-coreana, o homem identificado apenas como Choi cometeu os crimes de julho de 2022 a maio de 2023. Choi era integrante de um grupo de k-pop em 2017, mas em 2019 suspendeu as atividades por motivos de saúde. Apesar de não ter o nome completo divulgado oficialmente, os fãs acreditam que se trata de Wooyoung, ex-integrante do grupo TST.
Corrupção entre diretor e presidente
Anteriormente, em 2016, o diretor de clipes de K-pop e publicitário, Cha Eun-taek, foi acusado de corrupção ao lado da ex-presidente Park Geun-hye. De acordo com os procuradores, Eun-taek estabeleceu contato com uma pessoa próxima de Park para conseguir fechar contratos com empresas privadas e agências do governo.
Na época, o diretor foi condenado a três anos de prisão por abuso de poder, coação e fraude. Já Park foi condenada por corrupção e recebeu uma sentença de 24 anos de prisão.
O escândalo Burning Sun
Em meados de 2019, o ex-idol Seungri, que fez parte do grupo de k-pop ‘Big Bang’ se envolveu em uma série de crimes enquanto administrava uma boate chamada ‘Burning Sun’. A situação foi descoberta por jornalistas enquanto o caso era acobertado pela polícia sul-coreana. Além de Seungri, o cantor Jung Joon-young e o guitarrista Choi Jong-hoon também estavam envolvidos nos crimes da ‘Burning Sun’.
Durante as investigações, foi descoberto que as mulheres eram drogadas e abusadas sexualmente. Joon-young foi sentenciado há 6 anos de prisão, Choi teve uma sentença de dois anos e meio e Seungri apenas 18 meses, ele foi condenado por prostituição, molka (gravação de vídeo sexual sem consentimento) e fraude. A história do caso foi transformada em documentário pelo canal BBC.
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