MP afirma não ver indícios de lavagem de dinheiro em operações de Gusttavo Lima
Até o momento, a Justiça ainda não se pronunciou sobre o parecer emitido pelo Ministério Público de Pernambuco
O Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) afirmou, em parecer emitido nesta terça-feira (8), que não encontrou indícios de lavagem de dinheiro nas operações financeiras do cantor Gusttavo Lima. O cantor foi indiciado no dia 15 de setembro, com ordem de prisão preventiva emitida em 23 de setembro.
No dia seguinte após ser emitida, a ordem de prisão contra Gusttavo Lima foi revogada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, porém a investigação continuou. A defesa do cantor diz que o parecer do MP-PE confirma que ele e as empresas dele não cometeram crimes.
A decisão sobre o habeas corpus do cantor ainda será julgada. O MP de Pernambuco apresentou parecer no processo que envolve medidas cautelares contra a empresa de artista, afirmando que os indícios de lavagem de dinheiro são frágeis.
A investigação focou em dois pagamentos feitos pela HSF Entretenimento à empresa Balada Eventos e Produções Ltda, relacionados à compra de uma aeronave, havendo documentação que comprova a transação.
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Além disso, o MP de Pernambuco afirmou que a apreensão de valores em espécie no cofre da empresa de Gusttavo Lima, incluindo R$ 112.309, dólares, euros e libras, não indica automaticamente que sejam provenientes de atividades ilegais.
Ao revogar a prisão preventiva do cantor, o Tribunal de Justiça de Pernambuco também considerou que as justificativas iniciais para a prisão eram “meras ilações”, não apresentando provas concretas de autoria dos crimes.
Gusttavo Lima declarou que todas as operações comerciais realizadas com as empresas investigadas foram baseadas em contratos e comprovantes bancários, e que o dinheiro encontrado no cofre de sua empresa não está ligado a jogos ilegais ou qualquer crime.
A defesa do cantor já apresentou extratos bancários que comprovam a origem legal dos valores, provenientes de saques da própria conta da empresa. A Justiça ainda não se pronunciou sobre o parecer do MP de Pernambuco.
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