Entenda como ocorreu o ataque do Irã a Israel
Na noite deste sábado (13), o Irã disparou drones e mísseis em direção ao território israelense. Foram lançados centenas de artefatos. O ataque do Irã a Israel seria uma retaliação a um bombardeio ocorrido no dia 1º de abril contra o consulado iraniano, em Damasco, na Síria.
Na ocasião, morreram comandantes das Guardas Revolucionárias do Irã, incluindo o comandante sênior, Mohammad Reza Zahedi. Desde então, Israel esteve em alerta, mesmo não tendo assumido ou negado a autoria do bombardeio. Veja como o ataque deste sábado (13) ocorreu:
Como foi o ataque
Os artefatos lançados durante o ataque do Irã a Israel demoraram horas para alcançar o alvo. Segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), Daniel Hagari, a grande maioria foi interceptada. As primeiras explosões e sirenes de aviso foram ouvidas por volta das 20h (2h de domingo, no horário de Israel).
Segundo o serviço nacional de emergência médica de Israel, apenas uma criança ficou ferida no ataque do Irã a Israel. Ela foi atingida por estilhaços de um artefato utilizado para interceptar drones, no deserto de Negev. Porém, a imprensa local estaria afirmando que mais pessoas tiveram ferimentos. Além disso, uma base militar foi levemente atingida.
O ministro de Defesa do Irã, Mohammad Reza Ashtiani, afirmou que irão atacar caso algum país tente ajudar Israel a investir contra o território iraniano. O presidente iraniano, Ebrahim Raïssi, também garantiu que haverá resposta para novos ataques contra a nação iraniana.
O que acontece agora?
Após o ataque do Irã a Israel, uma série de reuniões de emergência foram programadas para este domingo (14). O Gabinete de Guerra de Israel discutiu nesta manhã a possibilidade de uma resposta à ofensiva. Os líderes do G7, grupo formado pelos sete países mais industrializados do mundo, também se encontraram, de forma virtual, para articular uma resposta diplomática.
No final da tarde, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) terá uma reunião a pedido de Israel. Os ministros de Relações Exteriores dos países que compõem a União Europeia (UE) também foram convocados para tratar do ataque do Irã a Israel. Ainda na noite de sábado (13), o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, afirmou nas redes sociais que o ataque é “uma grave ameaça à segurança regional.”
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