Egito rejeita deslocamento de palestinos para Sinai, diz presidente
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, disse nesta quarta-feira (18) que os egípcios, aos milhões, rejeitariam o deslocamento forçado de palestinos para o Sinai, acrescentando que qualquer medida desse tipo transformaria a península em uma base para ataques contra Israel. A ONU estima que cerca de 1 milhão de palestinos deixaram suas casas nos últimos dias.
A Faixa de Gaza está efetivamente sob controle israelense e os palestinos poderiam ser transferidos para o deserto de Negev, em Israel, “até que os militantes sejam eliminados”, disse Sisi em uma coletiva de imprensa conjunta no Cairo com o chanceler alemão Olaf Scholz.
A fronteira entre a Península do Sinai, no Egito, e a Faixa de Gaza é o local da única passagem do território palestino que não é controlada por Israel.
O bombardeio sem precedentes de Israel e o cerco a Gaza para destruir os militantes do Hamas, que controlam a faixa, aumentaram os temores de que seus 2,3 milhões de habitantes possam ser forçados a ir ao sul, para o Sinai.
A Jordânia, que faz fronteira com a Cisjordânia ocupada por Israel e absorveu a maioria dos palestinos que fugiram ou foram expulsos de suas casas.
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