Homem que criava jacaré de estimação em piscina tenta recuperar licença ambiental

por Daniela Borsuk
com informações de Estadão Conteúdo
Publicado em 30 mar 2024, às 18h48.

Um homem que criava um jacaré “de estimação” há 30 anos tenta recuperar o animal, que foi levado pelo Departamento de Conservação Ambiental de Nova York, nos Estados Unidos, após suspensão da licença ambiental. O caso foi registrado no dia 13 de março e uma petição – que já possui 157 mil assinaturas – pede que o animal seja devolvido ao dono, Tony Cavallaro, de 64 anos.

O jacaré, chamado Albert, tem 3,3 metros e 350 kg. Ele vive na casa de Cavallaro desde filhote, quando foi comprado em uma exibição de répteis em Ohio, em 1990. Para simular a natureza, o então tutor do jacaré construiu uma piscina com uma cascata, rampa, aquecimento no piso, sistema de filtro subterrâneo e decoração. Cavallaro tem um carinho por Albert como se ele fosse da família, o chama de “bebê” e até o incluiu no testamento.

Na década de 90, Cavallaro adquiriu uma licença para manter Albert para fins educativos, já que o levava para exibições em faculdades e parques de diversões. A licença, no entanto, expirou em 2021. O homem relatou ao jornal The Washington Post que solicitou uma nova autorização para manter o animal, mas que precisaria pagar 18 mil dólares para montar uma grade em quintal, além de taxas de renovação.

Jacaré de estimação vivia em piscina com cascata (Vídeo: @cavallaro966)

Motivo da suspensão da licença do jacaré

O órgão ambiental disse que Cavallaro permitiu que outras pessoas tocassem no jacaré. A agência diz que permitir o contato de outras pessoas com o animal é “proibido e motivo para revogação da licença e realocação”. O jacaré foi levado a um “cuidador licenciado”.

Já o homem argumenta que apenas permitiu que amigos posassem para fotos ao lado de Albert. Ele disse ao The Washington Post que está lutando para ter o animal de volta e fará as mudanças necessárias para manter o jacaré.

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