Homem que criava jacaré de estimação em piscina tenta recuperar licença ambiental
Um homem que criava um jacaré “de estimação” há 30 anos tenta recuperar o animal, que foi levado pelo Departamento de Conservação Ambiental de Nova York, nos Estados Unidos, após suspensão da licença ambiental. O caso foi registrado no dia 13 de março e uma petição – que já possui 157 mil assinaturas – pede que o animal seja devolvido ao dono, Tony Cavallaro, de 64 anos.
O jacaré, chamado Albert, tem 3,3 metros e 350 kg. Ele vive na casa de Cavallaro desde filhote, quando foi comprado em uma exibição de répteis em Ohio, em 1990. Para simular a natureza, o então tutor do jacaré construiu uma piscina com uma cascata, rampa, aquecimento no piso, sistema de filtro subterrâneo e decoração. Cavallaro tem um carinho por Albert como se ele fosse da família, o chama de “bebê” e até o incluiu no testamento.
Na década de 90, Cavallaro adquiriu uma licença para manter Albert para fins educativos, já que o levava para exibições em faculdades e parques de diversões. A licença, no entanto, expirou em 2021. O homem relatou ao jornal The Washington Post que solicitou uma nova autorização para manter o animal, mas que precisaria pagar 18 mil dólares para montar uma grade em quintal, além de taxas de renovação.
Motivo da suspensão da licença do jacaré
O órgão ambiental disse que Cavallaro permitiu que outras pessoas tocassem no jacaré. A agência diz que permitir o contato de outras pessoas com o animal é “proibido e motivo para revogação da licença e realocação”. O jacaré foi levado a um “cuidador licenciado”.
Já o homem argumenta que apenas permitiu que amigos posassem para fotos ao lado de Albert. Ele disse ao The Washington Post que está lutando para ter o animal de volta e fará as mudanças necessárias para manter o jacaré.
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