Estiagem aumenta risco de racionamento de água no Paraná, diz SEDEST
Segundo a SEDEST as regiões que mais correm risco de sofrerem com o racionamento são a Norte, Noroeste e Nordeste do Paraná.
A estiagem que atinge o Paraná desde agosto pode provocar o retorno do racionamento de água no estado.
O tema foi debatido nesta sexta-feira (6) em reunião emergencial do Fórum Paranaense de Comitês de Bacias Hidrográficas.
Desde a última quarta-feira (4), o Paraná está sob situação de emergência devido a estiagem.
“Eu acho que a gente nunca deve afastar a questão do racionamento. O que a gente tem que buscar é fazer uma prevenção para que isso não aconteça. Nós queremos postergar o máximo possível o racionamento. Temos um cenário que vai evoluir e ele vai ter que ter avaliações frequentes e sempre se atualizando a previsão do clima”, explica Everton Souza, secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável.
Segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (SEDEST) as regiões que mais correm risco de sofrerem com o racionamento são a Norte, Noroeste e Nordeste do Paraná.
Mas para o secretário da pasta, é importante que todos os paranaenses estejam atentos e promovam o uso racional de água.
“Situações que hoje são confortáveis podem modificar muito rapidamente. Todo mundo está acompanhando a questão das mudanças climáticas e dessas altas temperaturas que nós estamos tendo no inverno. Então é importante que a gente conscientize”, prossegue.
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O diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Gonchorosky, também esteve presente na reunião e explicou como as autoridades têm classificado o risco de racionamento no Paraná.
“As críticas são aquelas que você está muito perto do limite de captação que atenda a qualidade ambiental dos rios, ou seja, mantém a sua qualidade ambiental e disponibilize água suficiente para as pessoas. As em alertas, é uma situação intermediária, mas que a gente está atento exatamente porque as previsões são de menos chuvas. E as normais são as que ainda atendem às condições medianas”, pontua.
Gonchorosky ainda citou que os dados fornecidos pelo Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) tem direcionado as ações da Sanepar e demais órgãos responsáveis pelo abastecimento de água.
“O Simepar nos traz um setembro bastante difícil, ou seja, de chuvas abaixo da média, normalizando a partir de outubro e novembro. Hoje temos um terço do Paraná em situação crítica, um terço em alerta e um terço em condições normais. Então, nesse momento, não há grandes municípios em rodízio, não há grandes problemas mais significativos para que possamos abastecer”, finalizou.
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