Desmatamento na Amazônia aumenta após período de queda
Aproximadamente 572 quilômetros quadrados foram desmatados nos primeiros 26 dias de julho
O mês de julho representou um aumento no desmatamento na Amazônia brasileira, quebrando uma sequência de 15 meses de queda desde o início do governo de Lula.
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A alta foi influenciada por uma greve dos trabalhadores ambientais, iniciada em junho, que reduziu a fiscalização e a aplicação de leis contra o desmatamento. A greve afetou órgãos como o Ibama e o Icmbio, responsáveis pela fiscalização e conservação ambiental.
Segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aproximadamente 572 quilômetros quadrados foram desmatados nos primeiros 26 dias de julho, um aumento de 14% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Apesar do aumento, o nível de desmatamento no governo Lula ainda são menores do que durante o governo de Jair Bolsonaro. A destruição da floresta atingiu níveis quase três vezes maiores em julho de 2022.
O governo Lula se comprometeu a eliminar o desmatamento até 2030, em um esforço para recuperar as credenciais climáticas do Brasil, uma vez que a Amazônia desempenha um papel crucial na absorção de gases de efeito estufa.
Por fim, este aumento no desmatamento ocorre em um momento crítico, com a região amazônica enfrentando incêndios intensos por uma seca impulsionada pelas mudanças climáticas.
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