Aquífero Guarani: estudo revela que reposição de estoque é insuficiente
A pesquisa revela que a superexploração do reservatório é contínua e se intensifica pela mudança das chuvas
Um estudo realizado pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro revela que a reposição de água no Aquífero Guarani está insuficiente para garantir a manutenção.
A pesquisa busca entender a importância das chuvas na recarga do aquífero, especialmente nas áreas de afloramento. Os estudos mostram que a superexploração do aquífero é contínua e agravada pela mudança na distribuição das chuvas.
O problema preocupa regiões como Ribeirão Preto, onde os primeiros sinais de impacto surgiram nos anos 1990, e o número de poços aumentou significativamente, afetando várias áreas do interior paulista.
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Aquífero Guarani
O Aquífero Guarani atende 90 milhões de pessoas, se estendendo em áreas do Sul e Sudeste do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. A pesquisa alerta para problemas na reposição do reservatório, com chuvas concentradas nas áreas de recarga que infiltram menos no solo, agravadas pelo aumento da evaporação devido ao aquecimento.
A Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) informou que monitora a recarga do Aquífero Guarani e outros corpos d’água, gerenciando-os de forma integrada para equilibrar demandas e preservação ambiental.
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