Três envolvidos na morte do agente penitenciário Alex Belarmino são julgados em Curitiba
A Justiça Federal do Paraná realiza, nesta segunda-feira (4), o Tribunal do Júri de mais três acusados da morte do agente penitenciário Alex Belarmino de Souza, assassinado em 2016, em Cascavel. O Tribunal do Júri acontece na Sede Cabral da Seção Judiciária do Paraná, em Curitiba, e é presidido pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Ao todo, foram quatorze denunciados pela morte do agente. O processo foi inicialmente desmembrado por ter recursos de quatro réus pendentes nos Tribunais superiores, e novamente desmembrado para racionalizar as sessões de julgamento, sendo que sete acusados já foram sentenciados em julgamento que aconteceu em dezembro de 2021.
A ação penal, que inicialmente tramitou na 4ª Vara Federal de Cascavel, teve decisão de pronúncia em abril de 2018, seguindo para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região que determinou a realização do Tribunal do Júri na Subseção Judiciária de Curitiba, em razão da comoção causada pelo crime.
Sobre o caso
Alex Belarmino de Souza tinha 36 anos quando foi assassinado a caminho do trabalho. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), o agente penitenciário federal foi morto em uma emboscada e recebeu 23 tiros. Ele teve sua morte encomendada por integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros.
- Leia mais sobre o caso: Chega ao fim o júri dos envolvidos na morte do agente Federal Alex Belarmino; veja as penas
Ainda de acordo com as investigações da PF, o crime aconteceu em represália a ações de órgãos de segurança contra o grupo. Em 2017, a servidora pública federal que atuava como psicóloga na Penitenciária de Catanduvas, Melissa Almeida, também foi morta pela mesma facção criminosa.
Condenados / Julgamento ocorrido em 12/2021
- Hugo Aparecido da Silva: 32 anos e cinco meses de prisão.
- André Demiciano Messias: 32 anos e oito meses de prisão.
- Jair Santana: 31 anos e quatro meses de prisão.
- Maicon de Araujo Rufino: 12 anos e oito meses de prisão.
- Alessandro Pereira de Souza: 9 anos e seis meses de prisão.
- Douglas Fernando Cielo: por ter cometido crime de menor potencial ofensivo, aguarda julgamento de recurso interposto pelo MPF.
O réu Rafael Willian Kukowitsch foi absolvido.