Psicólogo é acusado de abuso sexual após ser flagrado beijando paciente

Vizinhos denunciaram o comportamento do suspeito, que praticava atos obscenos em sua clínica. O Ministério Público pede que possíveis novas vítimas denunciem

Publicado em 3 out 2024, às 17h46. Atualizado às 17h52.
POST 2 DE 2

O psicólogo suspeito de abusar sexualmente dos pacientes em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, foi denunciado pelos crimes de estupro e ato obsceno pelo Ministério Público. O profissional foi preso pela Polícia Civil no dia 25 de setembro. 

Psicólogo é denunciado por abusos sexuais contra pacientes em Ponta Grossa
Alex Sandro de Lourenço foi preso em flagrante no dia 25 de setembro (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

As denúncias foram feitas por vizinhos da clínica em que a violência foi praticada. Conforme as apurações policiais, o investigado teria cometido o crime durante um atendimento em seu consultório. Na ocasião, a vítima relatou que o homem a tocou e beijou de forma lasciva, pressionando-a contra a parede. Em seguida, quando ela saiu do local, vizinhos que tinham gravado a cena de abuso acionaram a polícia.

Os vizinhos revelaram que “já presenciaram inúmeras vezes […] praticar atos libidinosos com possíveis pacientes no interior de sua sala profissional, já que sempre o fazia com as janelas abertas e de forma escancarada”. 

A promotoria pede para que eventuais novas vítimas denunciem na Polícia Civil ou na  8ª Promotoria de Justiça.  

Investigado teria se aproveitado da relação de confiança com a vítima

O delegado Fernando Ribeiro Vieira justificou a tipificação do crime como violação sexual mediante fraude. De acordo com as conclusões do inquérito, o indivíduo utilizou sua profissão e a confiança de psicólogo para ludibriar a vítima de forma ardilosa, tornando-a vulnerável.

Durante as investigações, outras mulheres procuraram a PCPR e foram ouvidas em depoimento. Elas relataram situações semelhantes que teriam sofrido com o mesmo psicólogo em anos anteriores.

Leia mais:

“Diversos depoimentos, imagens analisadas e outras provas, que estão em sigilo, fornecem robustos elementos para afirmar que esta pessoa se aproveitou da profissão de psicólogo e da vulnerabilidade de paciente”, afirma o delegado.

A reportagem tenta contato com a defesa do psicólogo.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui