Pesticidas à base de atrazina podem ter uso proibido no Brasil por ação judicial
O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação judicial para proibir o uso da atrazina, princípio ativo presente em 5% dos pesticidas vendidos no Brasil, informaram os procuradores nesta quinta-feira (5).
Diversos países proibiram a atrazina, usada em culturas de cana-de-açúcar, milho e soja. Em 2003, a União Europeia barrou o uso da substância devido ao risco de contaminação das águas subterrâneas.
A empresa Syngenta, que produz pesticidas à base de atrazina, diz que o composto está registrado em mais de 50 países. A companhia afirmou que o princípio ativo é essencial para os agricultores tratarem as ervas daninhas e aumentarem a produtividade.
O Brasil é o maior consumidor de pesticidas do mundo, responsável por cerca de 20% do consumo mundial desse tipo de produto.
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