Operação Pix investiga cobrança ilegal de poda de árvores em Maringá
Existe um cadastro em ordem cronológica de árvores a serem cortadas, removidas ou podadas pelo poder público de Maringá. Segundo MPPR, os funcionários investigados cobravam para agilizar o serviço
O Ministério Público do Paraná (MPPR) deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Pix em Maringá, no Noroeste do Paraná, para investigar servidores públicos municipais suspeitos de cobrar propina para adiantar cortes, podas e remoções de árvores.
Os pagamentos eram feitos via Pix, o que deu nome à operação. Realizada por meio da 20ª Promotoria de Justiça de Maringá, a ação contou com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão, a Operação Pix investiga crimes de corrupção, concussão, crimes ambientais e improbidade administrativa.
Leia também:
- Ex-BBB Felipe Prior é denunciado por novo caso de estupro
- STF transfere R$ 18 milhões das empresas de Musk para o cofre da União
- Justiça suspende contrato de R$ 11 milhões da Prefeitura de Imbaú com empresa de frota
Em Maringá, existe um cadastro em ordem cronológica de árvores a serem cortadas, removidas ou podadas pelo poder público. No entanto, segundo o MPPR, os funcionários exigiam pagamento em dinheiro para furar a fila e agilizar o serviço, usando veículos e equipamentos públicos, muitas vezes sem a autorização necessária.
A cidade enfrenta uma grande demanda por esses serviços, com moradores esperando até quatro anos, o que gera riscos de danos materiais e físicos à população.
Quer receber notícias no seu celular? Então entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.