Moraes determina que empresa israelense revele quem usou software espião no Brasil
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou que a empresa israelense Cognyte revele quais órgãos brasileiros utilizaram o software que está no centro da polêmica da suposta espionagem tanto no governo de Bolsonaro, quanto no de Ratinho Jr.
O documento está sob sigilo de Justiça, mas a determinação foi confirmada pelo Grupo RIC.
Moraes quer saber quem teve acesso ao software, como utilizou o sistema e por qual razão. A situação repercutiu nacionalmente após uma investigação da Polícia Federal.
O deputado Requião Filho afirmou que o sistema era utilizado tanto pela secretaria de segurança e pela Controladoria-Geral do Paraná.
O governo confirmou que utiliza o software, mas somente para questões envolvendo os agentes de segurança e com autorização judicial.