Justiça deixa de monitorar eletronicamente suspeito de assassinato em açougue de Maringá
A Justiça deixou de monitorar com tornozeleira eletrônica o suspeito de atirar contra clientes de um açougue em Maringá, após um desentendimento. O crime foi registrado em agosto de 2017 e, na situação, dois homens foram baleados. Um deles morreu e outro foi atingido no braço e sobreviveu. Edinaldo Ferreira da Silva chegou a ser preso após o crime e ficou detido até março de 2020, mas ganhou direito a cumprir prisão domiciliar pois era considerado paciente de risco na pandemia de Covid-19.
Em prisão domiciliar, o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira. Porém, no dia 15 de junho deste ano, a Justiça autorizou a retirada do equipamento. Com a medida, Edinaldo tem agora que cumprir outras medidas, mais brandas, como se apresentar apenas uma vez por mês em juízo, não se ausentar da comarca por mais de sete dias e comunicar mudanças de endereço à Justiça.
O suspeito é acusado de homicídio qualificado e tentativas de homicídio. Conforme o advogado de Edinaldo, Israel Batista de Moura, a liberação da tornozeleira foi feita devido aos problemas de saúde do cliente. “Ele sempre teve um rim, ele tem problema de diabetes, tem problema neuro, ele já passou por uma avaliação psiquiátrica onde foi detectado imputável, então há uma série de situações de saúde física e mental, que também serão levadas à plenário”, argumentou a defesa.
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O julgamento de Edinaldo está marcado para o dia 11 de agosto deste ano.
Morte em açougue em Maringá
De acordo com as investigações, o autor teria se desentendido com os funcionários de um açougue na Avenida Brasil, saído do local e atirado contra o estabelecimento várias vezes de dentro de seu carro. O cliente Adelso Donizete Ferraz, de 41 anos, morreu no local. Outro cliente foi atingido no braço por um dos disparos. Relembre: