Homem é denunciado pela morte de ex-namorada a facadas no Paraná
Ana Carolina da Silva Cardoso, de 25 anos, foi assassinada a facadas após sair do trabalho no dia 24 de maio, em Alto Piquiri (PR)
O Ministério Público do Paraná denunciou nesta sexta-feira (07) Eric Pereira, jovem de 26 anos preso suspeito de matar a ex-namorada Ana Carolina da Silva Cardoso, de 25 anos, com pelo menos 19 facadas em Alto Piquiri, no noroeste do Paraná. O crime aconteceu no dia 24 de março.
Conforme as investigações da Polícia Civil, Eric abordou Ana dentro da residência da vítima, logo depois dela voltar do trabalho. Depois disso, a arrastou até a via pública e a esfaqueou diversas vezes.
Segundo a promotoria, ele foi denunciado por feminicídio, motivo torpe, uso de meio cruel e emprego de recursos que dificultaram a defesa da vítima. Além disso, ele é acusado de tentar matar uma pessoa que foi socorrer a ex-namorada do acusado.
O Ministério Público apurou também que a vítima já vinha sendo ameaçada pelo ex-namorado dias antes do crime. Ela inclusive tinha uma medida protetiva em aberto contra o ex, mas ela foi descumprida.
Ana Carolina morreu aos 25 anos e deixou dois filhos pequenos. O acusado segue preso no município.
Prisão do suspeito de matar ex-namorada a facadas
Eric Pereira se entregou à polícia na manhã do dia 25 de maio. A Polícia Civil afirmou que já havia um mandado de prisão contra Pereira por ameaça e violação de domicílio, após ele descumprir uma medida protetiva contra a vítima.
No dia anterior, o descumprimento foi novamente comunicado ao Poder Judiciário, que expediu o mandado de prisão preventiva no final da tarde. Entretanto, Pereira não foi encontrado a tempo e cometeu o crime logo depois. O suspeito, que está preso, responderá por feminicídio além dos crimes anteriores.
Ato em memória da vítima, mãe de duas filhas
A prefeitura de Alto Piquiri realizou um ato em memória de Ana Carolina. A manifestação teve a presença de amigos e familiares. Além disso, o objetivo foi chamar a atenção da comunidade para os casos de violência contra a mulher na cidade e pedir um basta à violência doméstica
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