Ginecologista suspeito de abuso em pacientes irá responder processo em liberdade
A defesa do médico conseguiu um habeas corpus e, agora, Hilton irá responder o processo em liberdade, com tornozeleira eletrônica
O médico ginecologista de Maringá, Hilton José Pereira Cardim, estava preso por quase três meses, suspeito de abuso sexual em pacientes. Portanto, nesta quinta-feira (06), a defesa do médico conseguiu no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) um habeas corpus e, agora, Hilton irá responder o processo em liberdade, com tornozeleira eletrônica.
De acordo com informações da RICtv Maringá, 43 mulheres procuraram a delegacia e contaram sobre casos de abuso sexual durante as consultas com o ginecologista. Em fevereiro, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços relacionados ao médico. Então, em 11 de março de 2024, ele foi preso pela Polícia Civil do Paraná (PCPR).
Depois da conclusão do inquérito, Hilton foi denunciado e virou réu por 34 acusações de violação sexual mediante fraude. Diante disso, ele não poderá exercer a profissão, como explica o advogado de defesa “se existia o risco para a sociedade desse cidadão continuar exercendo a medicina, não existe mais, porque ele está impedido”, afirmou.
O que diz o Conselho Regional de Medicina do Paraná
Em nota à RICtv Maringá, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) se manifestou e disse que irá analisar quais providências irá tomar quanto a soltura do médico, até que ele seja julgado.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.