Ex-marido acusado de mandar matar Ana Campestrini passa mal durante júri
Wagner Cardeal Oganauskas, acusado de mandar matar a ex-esposa, Ana Paula Campestrini, passou mal durante o julgamento e precisou ser encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Curitiba nesta sexta-feira (24), segundo dia do júri popular. Wagner já tinha sido interrogado no primeiro dia de sessão, na quinta-feira (23) e negou envolvimento no feminicídio.
Leia mais:
- Casal preso no Paraná por pornografia infantil usava vídeos durante relações
- Homem tenta fugir da PM, cai de moto e acaba detido com armas e colete balístico
- Conta de energia elétrica deve ficar 11% mais cara no Paraná por decisão do STF
Nesta sexta-feira, Marcos Antonio Ramon foi ouvido e confessou ter matado Ana Paula. Segundo ele, no entanto, não foi a mando de Wagner. Conforme a versão de Marcos, ele estava precisando de dinheiro e queria ocupar o lugar de Wagner como diretor do clube Sociedade Morgenau. Por isso, teria matado a ex-esposa de Wagner para incriminá-lo e afastá-lo do clube.
No início da tarde desta sexta-feira, acusação e defesa fazem os debates e considerações finais. A sentença dos réus deve sair ainda nesta sexta, com a decisão dos jurados.
Acusações do Ministério Público do Paraná
O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou Wagner, apontado como mandante do crime, por homicídio com as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe e mediante paga – segundo as investigações, Wagner teria pago R$ 38 mil para que o amigo, Marcos, matasse a vítima. Segundo a denúncia, Wagner não aceitava o novo relacionamento da ex-esposa, com uma mulher.
Já Marcos, apontado como atirador, é acusado pelos mesmos crimes de Wagner e também por fraude processual. Ainda, um terceiro réu, Felipe Rodrigues Wada, é acusado de fraude processual, mas está solto. Segundo as investigações, ele teria apagado mensagens dos celulares de Wagner e Marcos. No entanto, Felipe não será julgado agora e aguarda decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).