Acusado de encomendar morte de fiscal de combustíveis em Curitiba vai a júri

Publicado em 24 jan 2024, às 23h42. Atualizado em: 25 jan 2024 às 13h27.

O júri popular de Onildo Chaves de Córdova II, investigado na operação Pane Seca, deve ocorrer na próxima terça-feira (30), em Curitiba. Ele é acusado da morte do fiscal de combustíveis Fabrízzio Machado da Silva, em 2017. Outros três envolvidos no crime já foram julgados em 2021.

Adriano Bretas é o advogado de defesa de Onildo e chamou a investigação de “capenga”. “A expectativa é que esse julgamento esclareça de uma vez por todas os interesses escusos que existem por trás dessa falsa acusação lançada contra o Onildo. Uma investigação capenga, que ignorou linhas de investigação que deveriam ter sido amadurecidas. O júri vai trazer luzes sobre esse caso”, alerta Bretas.

O assistente de acusação que atua em favor da família da vítima se manifestou sobre a expectativa para o júri. “Nós esperamos esses longínquos sete anos que a família da vítima vem aguardando, a família não espera nada além do que uma condenação exemplar do Onildo Chaves de Córdova II por este brutal e horrendo crime”, disse.

O crime ocorreu no dia 23 de março de 2017. Fabrízzio chegava em casa, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba, quando foi cercado e baleado. Ele teria sido morto porque denunciou supostas fraudes em postos de combustíveis de propriedade de Onildo, que é acusado de ser o mandante do assassinato.

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