Retentor de impurezas é instalado em poço de infiltração próximo ao Parque do Ingá, em Maringá
Nesta segunda-feira (24), a Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), instalou um Retentor de Impureza de Águas Pluviais (Riap) no primeiro poço de infiltração, localizado na Avenida Laguna, no canteiro central em frente ao Parque do Ingá.
O Riap específico para a estrutura foi produzido pela Seinfra. O equipamento vai evitar que resíduos descartados de forma incorreta possam entupir o tubo e danificar o sensor ultrassônico, responsável por registrar em quanto tempo a água da chuva, ao encher o poço, se infiltrará no solo.
“Os Riaps, soluções sustentáveis e inovadoras desenvolvidas pela gestão municipal, além de estarem em diversas bocas de lobo pela cidade, agora contribuem com esse projeto”, destaca a secretária de Infraestrutura, Maria Lígia Guedes.
Atualmente, são 12 retentores instalados e o município produziu mais 100 estruturas para instalação em diversas bocas de lobo pela cidade. O Riap, idealizado em formato diagonal, é anexado às galerias pluviais para recolhimento de impurezas. Dessa forma, o equipamento proporciona mais agilidade às limpezas e menos entupimentos nas galerias.
No caso dos poços de infiltração, as estruturas foram produzidas em tamanho específico para instalação nos poços. Nos próximos dias, as equipes vão realizar a colocação do segundo Riap no poço localizado na esquina das ruas Furtado de Mendonça e Santos Dumont.
Manejo de águas pluviais
Os poços de infiltração estão entre as recomendações feitas pelo estudo desenvolvido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec), vinculada à Universidade Estadual de Maringá (UEM), para buscar soluções para um manejo mais adequado das águas pluviais no entorno do Parque do Ingá.
Com a medida, o objetivo é avaliar, na prática, se os poços podem possibilitar a retomada do nível do lago do Parque por meio do afloramento natural d′água dentro da unidade de conservação. Cada estrutura é composta por um Riap e uma caixa de concreto pré-moldado de 1,5 metro em cima. Dentro do poço, há uma camada de pedra brita, um tubo pead de 630 mm, uma manta geotêxtil e o sensor que será responsável por medir a capacidade de infiltração.